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Política

"Uma coisa é apoiador outra coisa é vândalo", afirma Rodrigo Maia sobre atos registrados no Brasil

Maia defende volta de discussão de reforma tributária mesmo com sistema remoto de trabalho no congresso

Por Juliana Dias
Ás

"Uma coisa é apoiador outra coisa é vândalo", afirma Rodrigo Maia sobre atos registrados no Brasil

Foto: Agência Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse nesta terça-feira (16) que foi acertada a decisão do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, em desmobilizar o acampamento "300 do Brasil" no sábado (13), já que, para ele, é necessário garantir as condições e segurança para. todos que transitam pela Esplanada dos Ministérios, em Brasília, onde o grupo estava acampado. "Uma coisa é apoiador outra coisa é vândalo, que precisa de outro tipo de ação do judiciário brasileiro", opinou Maia que criticou quem se utiliza das manifestações para criar um ambiente de ódio, confronto e ameaça, como foi a "cena absurda e lamentável" da queima de fogos de artifício sobre o Supremo Tribunal Federal (STF) na noite de sábado.

Maia ainda disse não acreditar que o Palácio do Planalto esteja incomodado com quem faz manifestação democrática, com críticas ao Supremo e ao Congresso Nacional, em referência às operações da Polícia Federal que tentam identificar a origem do financiamento deste grupo de extrema direita, que se apresenta como apoiador de Jair Bolsonaro. Na avaliação do presidente da Câmara, Bolsonaro mesmo comparecendo em atos que continham pessoas com faixas com dizeres antidemocráticos, teve o cuidado de não defender essas bandeiras, mas de acenar para quem apoia o governo.

O presidente da Câmara negou que tenha esfriado o debate sobre o projeto que trata das fake news e adiantou que está em construção um texto que busca ter o maior consenso possível, mantendo a liberdade de expressão e de imprensa, mas enfrentando o problema da disseminação de notícias falsas e garantido a punição

Sobre a data das eleições para prefeitos e vereadores, ele voltou a pedir a realização do primeiro turno dia 15 de novembro e do segundo turno, se houver, em 6 de dezembro. Conforme adiantou, o Tribunal Superior Eleitoral considera que os dois turnos têm que ser realizados entre 15 de novembro e 20 de dezembro. Maia ainda defendeu uma ampliação do tempo de televisão dos partidos, para garantir um debate melhor, uma vez que, mesmo que haja redução na curva de contaminação pela Covid-19, avalia que haverá dificuldades para reuniões, por conta das aglomerações.

Por fim, ele lembrou a importância de voltar com as discussões sobre a reforma tributária mesmo durante o período de trabalho remoto do Congresso. Para ele, as reformas tributária e administrativa são sacrifícios que serão necessários para retomada econômica do país depois da pandemia.

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