Coronavírus

Urgente: Ministério da Saúde volta a liberar vacinação de adolescentes contra a Covid-19

Análises comprovaram que morte de adolescente não teve relação com imunizante

Por Da Redação
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Urgente: Ministério da Saúde volta a liberar vacinação de adolescentes contra a Covid-19

Foto: Reprodução

Em pronunciamento na noite desta quarta-feira (22), o Ministério da Saúde voltou a liberar a vacinação de adolescentes contra a Covid-19. Segundo o secretário executivo do órgão, Rodrigo Octávio da Cruz, que está substituindo o ministro Marcelo Queiroga, que testou positivo para a Covid-19, a nota técnica que recomendava a não vacinação foi revogada após três análises comprovarem que morte de adolescente, no início do mês, não teve relação com imunizante.

"Os três documentos (...) mostraram que não há relação de causa entre a vacina e o óbito do adolescente, nesse cenário, decidiu-se, então, suspender a nota técnica que recomendava a não aplicação de forma cautelar dessas doses em adolescentes", afirmou Cruz. 

"Os benefícios da vacinação são maiores do que os eventuais riscos dos efeitos adversos da sua aplicação", disse. Completando que "comparando tudo o que foi aplicado, mesmo com esses supostos erros de imunização, é um percentual muito baixo (...) então, hoje o ministério não suspende mais de forma cautelar a imunização em adolescentes sem comorbidades".

Um Comitê formado por representantes do ministério, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) confirmou, nesta quarta-feira (22), que a morte da jovem de 16 anos não teve relação com aplicação do imunizante Pfizer/BioNTech contra a Covid-19. 

O Comitê Interinstitucional de Farmacovigilância de Vacinas e outros Imunobiológicos (CIFAVI) reuniu especialistas, nesta terça-feira (21), que detalharam o caso e validaram o processo.

"O processo investigativo foi validado pelos membros do CIFAVI e o diagnóstico referendado. (...) A causalidade foi classificada como coincidente, ou seja, descartou-se a possibilidade de o óbito ter sido relacionado à administração da vacina", informou a Anvisa em nota. 

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