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Ursula von der Leyen vai a Kiev discutir integração da Ucrânia à União Europeia

Presidente da Comissão Europeia desembarca em momento de intensificação dos combates

Por Da Redação
Ás

Ursula von der Leyen vai a Kiev discutir integração da Ucrânia à União Europeia

Foto: LUDOVIC MARIN/AFP

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, chegou neste sábado (11) a Kiev para dialogar com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky sobre o desejo da Ucrânia de integrar a União Europeia (UE), no momento em que a ofensiva russa é cada vez mais intensa no Leste do país.

Os líderes da UE devem se pronunciar na próxima semana sobre a ambição da Ucrânia de aderir ao bloco, antes da reunião de cúpula de 23 e 24 de junho que abordará o tema.

A Ucrânia pede um "compromisso jurídico" concreto dos europeus até o fim de junho para obter o status de candidata oficial para a adesão à UE, mas os 27 países do bloco estão divididos sobre a questão.

Ursula von der Leyen disse que sua equipe terá pronta "até o final da próxima semana" a avaliação da possível candidatura da Ucrânia à (UE).

Von der Leyen, que já havia visitado Kiev em 8 de abril, desembarcou na Ucrânia desta vez em um momento de intensificação dos combates na região do Donbass.

Em seu relatório diário sobre a situação, o gabinete do presidente Zelensky citou neste sábado bombardeios noturnos dos "ocupantes" em várias localidades da região, que concentra os objetivos de Moscou: as zonas de Kharkiv, Lugansk e Donetsk em particular.

A tomada de Severodonetsk abriria caminho de Moscou para outra grande cidade, Kramatorsk, uma etapa importante para conquistar a totalidade da bacia do Donbass, uma região essencialmente de língua russa, parcialmente controlada por separatistas pró-Rússia desde 2014.

Em Lysychansk, os moradores enfrentam um dilema: ficar e suportar os bombardeios ou fugir e abandonar suas casas.

No sul do país, as autoridades locais entregaram neste sábado os primeiros passaportes russos a 23 moradores de Kherson, cidade ocupada pelas tropas de Moscou, em um "procedimento simplificado" baseado em um decreto assinado no fim de maio pelo presidente russo Vladimir Putin.

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