Vacina contra a dengue será limitada na rede privada e prioridade será 2ª dose, alerta laboratório
Prioridade será aplicação da vacina de forma gratuita no Sistema Único de Saúde (SUS)
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A Takeda, indústria farmacêutica responsável pela vacina contra dengue Qdenga, informou nesta segunda-feira (5) que o fornecimento do imunizante para a rede privada sofrerá limitações. O laboratório está priorizando a distribuição do imunizante para a rede pública por meio do Ministério da Saúde.
Segundo a prioridade agora é atender quem já tomou a primeira dose. "O fornecimento da vacina contra a dengue, Qdenga, no mercado privado brasileiro, será limitado para suprir e priorizar o quantitativo necessário para que as pessoas que tomaram a primeira dose do imunizante na rede privada completem seu esquema vacinal, de acordo com a posologia de duas doses subcutâneas", informou o fabricante em nota.
De acordo com o laboratório, a empresa também não fará contratos descentralizados para atender estados e municípios. O objetivo é atender a demanda do Ministério da Saúde, conforme a estratégia vacinal definida pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).
A Takeda informou ainda que está garantida a entrega de 6,6 milhões de doses para este ano e o provisionamento de mais 9 milhões de doses para o ano de 2025. “Em paralelo, estamos buscando todas as soluções possíveis para aumentar o número de doses disponíveis no país, e não mediremos esforços para isso”.
A vacinação contra a dengue no SUS deve começar em fevereiro e vai priorizar a vacinação de crianças de 10 a 14 anos, por estarem entre o público com maior número de internações pela doença. O Ministério da Saúde definiu uma lista de cerca de 500 municípios em 16 estados para a imunização.
Na rede privada, a vacina Qdenga é aplicada desde o segundo semestre de 2023. O imunizante foi aprovado pela Anvisa em março de 2023.