Vacinas já distribuídas atendem 7% dos públicos prioritários

As vacinas contra a covid-19 são suficientes para a imunização de apenas 7% dos públicos da fase um, do plano de imunização contra a doença. O imunizante é prioridade para os profissionais de saúde, idosos e pessoas com deficiência com 18 anos ou mais em instituições de longa permanência, indígenas aldeados, idosos, comunidades quilombolas e trabalhadores em educação, segurança e transportes. 

De acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) foram encaminhadas aos estados 8,9 milhões de doses, sendo 2 milhões de doses da vacina da Oxford/AstraZeneca e 6,9 milhões de doses da vacina CoronaVac, do consórcio entre a farmacêutica chinesa Sinovac e o Instituto Butantan, de São Paulo.

Esse conjunto deve ser suficiente para vacinar 5,3 milhões de pessoas, conforme projeção do Conass, mas os públicos prioritários do plano de vacinação somam 77,2 milhões de pessoas.   “Vamos precisar elencar novas prioridades até operacionalizar todo o plano nacional e vacinar este contingente”, afirmou a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, Francieli Fantinato.
 
O assessor técnico do Conass, Nereu Mansano afirmou que pela falta dos imunizantes, o ideal seria criar "prioridades dentro das prioridades".  

Segundo o portal Coronavírus Brasil, desde o início da vacinação, no dia 17,  até a última terça-feira (26),  915.044 pessoas foram vacinadas. São Paulo é o estado com mais pessoas imunizadas com 195.329. Depois aparece o Rio de Janeiro com 117.516, seguido pela Bahia com 100.268 vacinados.