• Home/
  • Notícias/
  • Política/
  • Valores tranferidos para Mauro Cid, por ex-assessor de Bolsonaro é referente à compra de carro, aponta defesa
Política

Valores tranferidos para Mauro Cid, por ex-assessor de Bolsonaro é referente à compra de carro, aponta defesa

Reis, que movimentou R$ 3,3 milhões em um período de 15 meses, será ouvido nesta quinta-feira (24)

Por Da Redação
Ás

Valores tranferidos para Mauro Cid, por ex-assessor de Bolsonaro é referente à compra de carro, aponta defesa

Foto: Agência Senado / Edilson Rodrigues

A defesa do ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro, ex-sargento Luis Marcos dos Reis, afirmou que as transferências nos valores de R$ 70 mil e de R$ 11 mil feita pela então assessor foram referentes à venda de um veículo Toyota Yaris e, mais tarde, aos reparos do veículo. O advogado de Reis, Alexandre Vitorino, informou a CNN.

Reis, cujas transações financeiras totalizaram R$ 3,3 milhões durante um intervalo de 15 meses, está agendado para prestar depoimento na próxima quinta-feira (24) perante a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) relativa aos eventos de 8 de janeiro.

Vitorino declarou que seu cliente apresentará a documentação referente à venda do veículo durante sua participação na CPMI, com o objetivo de dissipar quaisquer incertezas. 

Sobre o "indício de lavagem de dinheiro", que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou, a defesa revelou que o valor de R$ 1,5 milhão que entrou foi o mesmo que saiu, Vitorino sustenta que essa soma é congruente com a renda do cliente e com a participação em um "grupo colaborativo" administrado pelo sargento. “Reis sempre teve nos quartéis uma espécie de consórcio de amigos. Ele e os amigos se uniam para fazer aplicação financeira e, no final, ele distribuía os rendimentos”, disse.

Reis assistiu pela televisão o que estava acontecendo na Esplanada dos Ministérios, e chegou ao local após a depredação do patrimônio público, apontou Vitorino. 

O ex-sargento foi detido em maio durante uma operação da Polícia Federal (PF) que investigava fraudes nos registros de vacinação de Bolsonaro. Informações obtidas pela CNN indicam que Reis teria pedido a seu sobrinho, o médico Farley Alcântara, também sujeito a investigação, um cartão de vacinação em branco. Esse cartão, posteriormente, teria sido entregue a Mauro Cid.

O sargento também era responsável por pagar em dinheiro vivo as contas da ex-primeira dama Michele Bolsonaro. “Ele nunca questionou de onde vinha o dinheiro, apenas recebia a ordem. O trabalho da ajudância é resolver, ele ia e resolvia”, concluiu o advogado.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:[email protected]

Faça seu comentário