Vasco escapa de punição por gritos homofóbicos contra São Paulo
Time cruzmaltino poderia perder três pontos
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Foto: Reprodução/SporTV
O Vasco não será punido pela perda de pontos por cânticos homofóbicos entoados pela torcida no confronto contra o São Paulo no último domingo (25). A Procuradoria do STJD não identificou indícios para punição, pois entende que o clube tomou as devidas providências na partida.
Na ocasião, aos 19 minutos da segunda etapa, o árbitro da partida Anderson Daronco paralisou a partida após ouvir a torcida vascaína cantar "time de viado" e avisou ao treinador do clube carioca e capitães das equipes, para que pedissem o fim das palavras, ou clube seria prejudicado. O sistema de som do estádio também chamou atenção dos torcedores que prontamente atenderam o pedido e pararam de entoar os cânticos ofensivos.
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) divulgou uma recomendação no dia 19 de agosto, para que casos de discriminação fossem relatados na súmula. O tribunal divulgou um comunicado da Fifa no final de julho, para que as medidas fossem adotadas, como realizado pelo árbitro Anderson Daronco na partida de ontem (25), ao interromper a partida em casos de racismo ou homofobia.
Caso fosse denunciado, o Vasco poderia ter como trunfo na defesa, o artigo 13, parágrafo 2 da Fifa, que afirma que a última versão do código disciplinar detalha que "para uma primeira denúncia, jogar uma partida com número limitado de torcedores no estádio e uma multa inferior a 20 mil francos suíços, aproximadamente 84 mil deverá ser imposto à associação ou clube condenados". Caso haja reincidência no caso, a Fifa apresenta diferentes punições mais rigorosas, como a perda de pontos, jogar com portões fechados, ser proibido de atuar em determinada arena e até ser rebaixado de de divisão, uma das medidas mais extremas.