Coronavírus

Veja o que significa os 78% de eficácia da CoronaVac em casos leves

Entenda também a diferença com os 100% de eficácia em casos graves

Por Da Redação
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Veja o que significa os 78% de eficácia da CoronaVac em casos leves

Foto: Rodrigo Paiva/Getty Images

O Instituto Butantan anunciou na última quinta-feira (7), à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que a vacina Coronavac, produzida em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, possui uma eficácia de 78% em casos leves de covid-19 e 100% em casos graves. Porém, o que essa taxa de eficácia representa e qual a importância disso para as pessoas que receberão o imunizante?

Inicialmente, existia a previsão de que o governo de São Paulo divulgasse uma primeira análise sobre a eficácia da vacina no dia 15 de dezembro, contudo, ao chegar próximo do prazo, chegaram a conclusão que não tinham como realizar uma análise completa dos resultados. Na época, pelo menos 170 voluntários contraíram o novo coronavírus, um parâmetro estabelecido pelo protocolo do estudo, e, diante disso, adiou o anúncio do estudo completo para este mês.

Taxa de eficácia

Os 78% que representam a taxa de eficácia da CoronaVac significam que cada grupo de 100 pessoas que recebem as duas doses da vacina, 78 estarão efetivamente imunizadas contra a covid-19.

Segundo informado pelo governo e pelo instituto, a vacina assegurou a proteção total (100%), contra mortes, casos graves e internações nos voluntários vacinados que foram contaminados. Ou seja, nenhum voluntário do grupo vacinal do estudo clínico da CoronaVac infectado morreu, desenvolveu formas graves da doença ou foi internado.

A pesquisa realizada no Brasil pelo Butantan, juntamente com 16 centros clínicos em sete estados e no DF, observou 12 mil voluntários da área de saúde, sendo que metade recebeu doses da vacina e outra um placebo. Por exemplo, injeções de soro fisiológico são aplicadas com intenção de produzir um efeito fisiológico positivo, mesmo que o soro não imunize contra a covid-19, elaborando uma ilusão de estarem protegidos. Eles não sabem se receberam a vacina ou então placebo.

Percentual mínimo de 50%

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda percentual mínimo de 50% de eficácia para que um imunizante possa ser registrado nas agências de controle sanitário. A vacina contra gripe, por exemplo, possui uma taxa de eficácia de 60% a 70%. Diante disso, os especialistas destacam que quanto mais gente tomar o imunizante, melhor. As pessoas imunizadas agem como se fossem uma "barreira", protegendo toda a população, mesmo os que não são imunes. O conceito é conhecido como "imunidade de rebanho".

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