Vendas do comércio varejista na Bahia mantêm crescimento em julho
Dados do IBGE mostram aumento de 0,1% nas vendas do comércio varejista
Foto: Agência Brasil
As vendas do comércio varejista na Bahia apresentaram variação positiva no mês de julho, em relação ao mês anterior, com um crescimento de 0,1% na série com ajuste sazonal. Este foi o segundo mês consecutivo de aumento, embora em um ritmo significativamente menor do que o registrado entre maio e junho, quando as vendas haviam crescido 1,5%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (15), pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE.
Apesar de manter o resultado positivo, o volume de vendas em julho de 2023 ainda se encontrava abaixo do patamar registrado em fevereiro de 2020, antes do impacto da pandemia de COVID-19, com uma queda de 1,2%.
O desempenho do varejo baiano entre junho e julho (0,1%) ficou em 14º lugar entre as 27 unidades da Federação, representando o menor aumento nessa comparação. No Brasil como um todo, as vendas cresceram 0,7%, com altas em 14 estados, estabilidade em 2 (Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro) e quedas em 11.
Os estados com os melhores resultados foram Espírito Santo (3,3%), Paraíba (2,4%) e Rio Grande do Sul (2,1%). Por outro lado, as maiores quedas foram registradas em Acre (-2,1%), Alagoas (-1,6%) e Mato Grosso do Sul (-1,3%).
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, em julho, as vendas do varejo na Bahia mantiveram-se positivas (10,3%) pelo nono mês consecutivo, registrando o quarto maior crescimento do país, ficando atrás apenas de Tocantins (14,6%), Ceará (12,3%) e Maranhão (11,0%).
No Brasil, as vendas também apresentaram aumento (2,4%), com 21 unidades da Federação registrando índices positivos.
Com o crescimento em julho, as vendas do comércio varejista na Bahia acumulam uma alta de 4,6% de janeiro a julho em comparação com o mesmo período de 2022, mantendo-se positivas nos sete meses de 2023 e ocupando a oitava posição entre os estados.
No Brasil como um todo, o varejo acumula um crescimento de 1,5% nas vendas no ano de 2023, com 21 das 27 unidades da Federação registrando crescimento, lideradas por Tocantins (13,7%), Maranhão (10,4%) e Ceará (8,2%). Rondônia (-1,5%), Rio de Janeiro (-0,9%) e Rio Grande do Norte (-0,4%) têm os piores resultados.
No acumulado dos 12 meses até julho, o varejo baiano também apresenta crescimento (2,1%), ocupando a 17ª posição no ranking nacional, mas superando a média brasileira (1,6%). Neste indicador, 22 estados apresentam resultados positivos, liderados por Paraíba (15,0%), Amapá (9,1%) e Roraima (8,7%), enquanto Rio de Janeiro (-2,2%), Rondônia (-1,4%) e Pernambuco (-0,2%) têm recuos.
Em julho, as vendas cresceram em 5 das 8 atividades do varejo na Bahia, destacando-se os setores de equipamentos de informática (+209,8%) e combustíveis (+15,9%).
Vale ressaltar que o crescimento geral das vendas em julho na Bahia (10,3%) em comparação com o mesmo mês do ano anterior foi impulsionado pelos resultados positivos em 5 das 8 atividades do varejo restrito. O maior aumento no mês veio do segmento de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, com um impressionante crescimento de vendas de 209,8%.
As vendas de combustíveis e lubrificantes também tiveram um bom desempenho, com um aumento de 15,9%. Já as vendas de outros artigos de uso pessoal e doméstico (-3,9%) e de livros, jornais, revistas e papelaria (-17,1%) registraram quedas.
Em relação ao comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, as vendas variaram negativamente de junho para julho (-0,4%). No entanto, comparando com julho de 2022, o varejo ampliado na Bahia apresentou o maior crescimento do país (28,6%), destacando-se em um índice bem superior à média nacional (6,6%).
No acumulado do ano de 2023, o varejo ampliado na Bahia teve o terceiro maior crescimento do país (12,0%), superando a média nacional (4,3%). Nos 12 meses encerrados em julho, o varejo ampliado também apresenta crescimento (2,4%), com destaque para o atacado de alimentos (106,8%), material de construção (11,4%) e veículos (8,2%).