Bahia

Vendas do varejo na Bahia cresceram 5,2% em janeiro, aponta IBGE

O avanço ocorreu depois de três meses de queda ou estabilidade no indicador

Por Da Redação
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Vendas do varejo na Bahia cresceram 5,2% em janeiro, aponta IBGE

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

De acordo com os dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE, as vendas do varejo na Bahia cresceram 5,2% em janeiro de 2023, em relação ao mês anterior (dezembro/22), na comparação com ajuste sazonal. O avanço ocorreu depois de três meses de queda ou estabilidade no indicador.

Apesar do resultado positivo, o volume de vendas na Bahia iniciou 2023 ainda abaixo (-4,5%) do patamar verificado quase três anos atrás, em fevereiro de 2020, antes da pandemia de COVID-19. 

O volume de vendas do comércio varejista do estado também aumentou (2,5%) na comparação de janeiro/23 com janeiro/22. Foi o terceiro crescimento seguido nesse confronto com o mesmo mês do ano anterior e o melhor resultado do varejo baiano para um mês de janeiro em oito anos, desde a alta de 9,6% em 2014.

O desempenho positivo de janeiro/23 não foi suficiente, porém, para levar o varejo baiano para o positivo no acumulado em 12 meses. Nessa comparação, as vendas se mantiveram em queda (-2,6%) no estado, que tem o terceiro pior resultado do país, acima apenas de Rio de Janeiro (-3,6%) e Pernambuco (-3,5%).

Em janeiro/23, na Bahia, 5 das 8 atividades do varejo restrito (que exclui as vendas de automóveis, material de construção e atacado de alimentos) tiveram aumentos no volume de vendas, frente ao mesmo mês de 2022.

Os maiores crescimentos, em termos de magnitude das taxas, vieram dos segmentos de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (41,9%) e livros, jornais, revistas e papelaria (36,3%). Ambos vêm mostrando recentemente movimentos de recuperação em relação a quedas importantes das vendas em períodos anteriores e têm relativamente pouco peso na estrutura do comércio varejista baiano.

Assim, foram os aumentos nas vendas de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (6,5%) e combustíveis e lubrificantes (19,2%) que deram as contribuições mais significativas para o resultado positivo geral .

Veja o gráfico divulgado pela pesquisa:

 

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