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Bahia

Vendas no varejo em agosto apresentam queda de 0,6% na Bahia, aponta IBGE

Ao ser comparado com o mesmo período de 2022, houve crescimento de 5,8%

Por Da Redação
Ás

Vendas no varejo em agosto apresentam queda de 0,6% na Bahia, aponta IBGE

Foto: Helena Pontes/Agência IBGE

As vendas do comércio varejista na Bahia apresentaram queda de 0,6% em agosto de 2023 na comparação com o mês anterior. Essa foi a segunda variação negativa consecutiva para o estado nesse indicador, após 0,3% entre junho e julho. Como resultado, o volume de vendas no estado seguiu abaixo do patamar de fevereiro de 2020, de acordo com dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgado na última quarta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

No Brasil como um todo, as vendas também variaram negativamente (-0,2%), com quedas em 20 estados, altas em 6 e estabilidade no Amazonas. A Bahia foi o 14º pior entre as 27 unidades federativas. 

Os melhores resultados ocorreram em Rio Grande do Sul (2,0%), Distrito Federal (1,4%) e Paraná (0,7%). Por outro lado, as maiores quedas foram registradas na Paraíba (-3,6%), Alagoas (-2,7%) e Amapá (-2,3%).

Atividades do varejo na Bahia 

Em agosto, a alta geral das vendas na Bahia (5,8%), frente ao mesmo mês do ano anterior, foi resultado de resultados positivos em quatro das oito atividades do varejo restrito.

O maior crescimento e o maior impacto positivo no resultado geral vieram do segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (8,7%), que tem o maior peso na composição do varejo baiano e cresce seguidamente há três meses. No acumulado no ano, o setor registra aumento de 3,6%.

A segunda maior colaboração para o crescimento do varejo baiano entre agosto de 2022 e 2023 veio dos móveis e eletrodomésticos (5,9%), que também cresce seguidamente há três meses e tem resultado positivo no acumulado em 2023 (2,4%).

Por outro lado, dentre as quatro atividades com quedas nas vendas no comparativo entre agosto/22 e agosto/23, o segmento de tecidos, vestuário e calçados (-11,6%) foi o que mais segurou o crescimento geral do varejo no estado, caindo pelo 5º mês consecutivo.

As vendas de outros artigos de uso pessoal e doméstico (-5,3%) caíram pelo 17º mês consecutivo na Bahia (desde abril/22) e deram a 2ª maior colaboração negativa para o índice do estado. No acumulado no ano, o segmento, que reúne lojas de departamentos e grandes varejistas on-line, também tem queda relevante (-14,5%).

A maior retração no mês, porém, ficou com o segmento de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-33,3%), que possui um peso menor na composição do varejo do estado.
 

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