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Vereador do sul da Bahia tem mandato restituído pela Justiça após cassação por esquema de "rachadinha"

Cassação do mandato de Luca Lima (PSD) havia sido aprovada pela Câmara Municipal de Ilhéus em votação ocorrida em agosto de 2021

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Vereador do sul da Bahia tem mandato restituído pela Justiça após cassação por esquema de "rachadinha"

Foto: Reprodução/ Redes Sociais

O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) deliberou, na última quarta-feira (29), que o vereador Luca Lima (PSBD), da cidade de Ilhéus, no sul da Bahia, deve voltar à Câmara Municipal após ter o mandato cassado em agosto de 2021. 

Luca foi investigado por ser suspeito de comandar um esquema de "rachadinha", além de assédio moral e sexual, desvios de funções de servidores dele do legislativo para a clínica de sua propriedade.

Conforme o processo e informações do g1, a justiça reconheceu que o processo de destituição do mandato foi inválido e houve irregularidade. Dessa forma, o vereador não terá direito ao pagamento retroativo das verbas devidas a Lucas no período que esteve afastado.

Já em janeiro de 2022, a Justiça da Bahia anula o processo de cassação do mandato de Luca e ele foi autorizado a voltar para a função. Porém, a Câmara de Vereadores recorreu da decisão e o vereador foi novamente afastado.

Na ocasião, a defesa de Luca Lima informou que não havia provas da participação do vereador nos crimes.

Até o momento desta nota, não houve retorno, da Câmara de Vereadores de Ilhéus para questionar quando ocorrerá a reintegração de Luca Lima.

O Caso

A cassação do mandato de Luca Lima foi aprovada pela Câmara Municipal em votação ocorrida em agosto de 2021. Foram 18 votos favoráveis e somente um contrário, além de uma abstenção e uma ausência (do próprio acusado).

Lima também foi acusado de assédio moral e sexual, além da prática de desvio de salário de funcionários. Eles disseram que eram obrigados a devolver parte do dinheiro que recebiam ao vereador. Na recusa, alguns foram ameaçados de exoneração.

O vereador também era suspeito de deslocar funcionários do Legislativo para atuar em uma clínica particular de sua propriedade, que atende dependentes químicos no município.


 

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