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Política

Vídeo: Ao defender que debate não seja polarizado, Rui se manifesta contra o PL que equipara aborto realizado após 22 semanas a homicídio

Para o ministro, é preciso olhar para o ser humano com 'um pouco mais de fraternidade'

Por Ane Catarine Lima, Otávio Queiroz
Ás

Atualizado
Vídeo: Ao defender que debate não seja polarizado, Rui se manifesta contra o PL que equipara aborto realizado após 22 semanas a homicídio

Foto: Farol da Bahia

O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), afirmou nesta sexta-feira (14), durante conversa com a imprensa em Salvador, que as discussões em torno do Projeto de Lei 1904/24, que equipara o aborto realizado após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio simples, não podem ser polarizadas por questões políticas, ideológicas ou religiosas.

"Acho que esse debate não pode ser polarizado por questões políticas, ideológicas ou religiosas. Aqueles que têm religião e a fé de Deus no coração devem ter a missão de salvar todas as vidas humanas. O debate não pode e não deve ser feito nessas circunstâncias porque corremos o risco de perder milhares de vidas", afirmou o petista.

"O debate não está em um bom caminho. Acho necessariamente que isso não é uma polarização com o governo. Na minha opinião, isso é fruto de um momento difícil que a humanidade vive. [...] A política virou lacrar, gravar 10 segundos de vídeo e tentar bombar na internet. [...] Precisamos, independentemente de sermos católicos, evangélicos ou espíritas, olhar para o ser humano com um pouco mais de fraternidade”, continuou. 

Rui participou nesta sexta-feira (14) da cerimônia que autorizou o início das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). No evento, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), assinou a ordem de serviço.

PL do Aborto

A Câmara dos Deputados aprovou, na última quarta-feira (12), a urgência de votação de um projeto que equipara o aborto após 22 semanas de gravidez ao crime de homicídio, mesmo nos casos em que a gravidez é resultante de um estupro.

Vinte e quatro segundos foi o tempo que durou a votação no plenário da Câmara. Deputados do PT, PSOL e PCdoB se manifestaram contra o texto, mas o resultado aprovando a urgência já tinha sido proclamado.

Assista declaração: 

 

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