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Vídeo: Bruna Lombardi publica vídeo acusando usarem sua imagem em golpes de Internet

Drauzio Varela, Pedro Bial, Cesar Tralli e Anitta também já foram vítimas de deep fake

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Vídeo: Bruna Lombardi publica vídeo acusando usarem sua imagem em golpes de Internet

Foto: Reprodução / Redes Sociais

Uma série de vídeos falsos usando a imagem da atriz Bruna Lombardi circulam nas redes sociais para aplicar golpes e vender produtos. A atriz usou as redes sociais para alertar os fãs nesta quarta-feira (18). 

"Eu tô recebendo direto um monte de vídeos meus, só que não são meus, e também não são de inteligência artificial, tá? É mal feito mesmo. É golpista mostrando a minha cara, gravando uma voz falsa em cima, que não é a minha, tentando vender remédio vagabundo, suplemento vagabundo, colágeno que não presta. Gente, não acreditem, não caiam nessa cilada, isso é golpe," afirmou em vídeo. A atriz também reforçou que todas as campanhas de que ela participa estão na sua conta oficial do Instagram.

Esses conteúdos são chamados de deep fake. São utilizados softwares que usam IA para recriar vozes, mudar o rosto das pessoas e sincronizar os movimentos labiais e expressões. 

Famosos já foram alvos

Outros famosos já foram vítimas de terem a imagem reproduzida em vídeos que vendem produtos enganosos. O médico Drauzio Varella apareceu em um vídeo indicando um produto que promete manter a pele jovem e bonita. O conteúdo é uma montagem que utiliza uma IA para clonar a voz do médico. 

Essa não teria sido a primeira vez para Drauzio. “As coisas vão ficando mais sofisticadas, às vezes eles pegam uma frase que eu disse em um contexto que não tem nada a ver com aquele e recortam essa frase como se eu estivesse defendendo essas porcarias que eles vendem, que a gente não tem nem ideia do que é. Infelizmente, não vai acabar e até vai piorar com a Inteligência Artificial, eles chegam a imitar a minha voz, eu defendendo um remédio qualquer”, explicou nas redes sociais na época. 

Outras figuras públicas, como Pedro Bial, Cesar Tralli, Anitta, também tiveram suas imagens vinculadas a vídeos que utilizaram deep fake para clonar vozes e rostos. Na época, Bial chegou a acusar a empresa Meta por ser cúmplice desse crime. 

“Oi, gente, já tem alguns meses que vem circulando um vídeo deep fake da minha pessoa anunciando um suposto produto milagroso contra a calvície. A fraude nem é tão bem feita, mas é o suficiente para enganar muita gente e não há dia que passe que eu não receba alerta de amigos e conhecidos, todos revoltados com essa falsificação publicitária. Imagina eu. Eu e minha equipe já fizemos seguidas denúncias nos canais dessa rede social sem nenhum resultado. Estou também na justiça contra os fabricantes do tal remédio milagroso. Sigo os passos lentos nos processos jurídicos, enquanto na internet a coisa só piora, se alastrando, então, hoje, eu acuso de cumplicidade nesse crime de falsificação, fraude e charlatanismo a Meta, empresa dona do Instagram e do Facebook”, declarou o jornalista no perfil nas redes sociais. 

A revista Veja procurou a Meta para um pronunciamento e teve a resposta de que “atividades que tenham como objetivo enganar, fraudar ou explorar terceiros não são permitidas nas plataformas e estamos sempre aprimorando a nossa tecnologia para combater atividades suspeitas." 

Outro vídeo com a imagem de William Bonner simula uma reportagem do Jornal Nacional e fala sobre uma liberação de dinheiro esquecido em bancos. Cesar Tralli aparece no Jornal Hoje falando sobre um jogo em que a premiação é em dinheiro. Anitta também apareceu neste mesmo vídeo. 

O TikTok foi questionado pelo G1 sobre conteúdos inverídicos publicados na plataforma. “Nossas políticas de mídia sintética e manipulada deixam claro que não permitimos mídia sintética que contenha a imagem de qualquer pessoa real que não seja pública e não permitimos mídia sintética de figuras públicas se o conteúdo for usado para endossar ou violar qualquer outra política”, afirmou em nota.

O aplicativo também informou que começaram a testar "um rótulo que indica quando um conteúdo é 'gerado por IA' que, eventualmente, planejamos aplicar automaticamente ao conteúdo que detectamos ter sido editado ou criado com inteligência artificial". 

Confira mais no vídeo abaixo:

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