Vídeo: Bruno Reis defende desafetação de área no Morro do Ipiranga e rebate: 'Vai gerar mais de R$ 50 milhões'
O prefeito relembrou que essa é uma prática feita em todo o país, inclusive, pelo governo da Bahia
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Foto: Farol da Bahia
O prefeito Bruno Reis (UB) rebateu, nesta quarta-feira (19), críticas sobre a desafetação da área do Morro do Ipiranga, em frente ao Clube Espanhol, em Salvador, que foi leiloada pelo município e arrematada por R$ 16 milhões. Segundo ele, o local, que não servia para nada e não gerava impostos, vai passar a render mais de R$ 50 milhões para os cofres públicos neste ano.
"É importante falar que tem uma encosta quase em frente ao Clube Espanhol, que não serve para nada, não gera um real de imposto para a prefeitura. [...] é uma área que está quase sem vegetação e a pouca vegetação que tem é fácil fazer o transplantio ou o replantio. Essa é uma área que era avaliada em R$ 4 milhões e nós levamos a leilão e foi arrematada por R$ 16 milhões", disse Bruno, após solenidade que anunciou a vice-prefeita Ana Paula Matos (PDT) como a nova secretária de Cultura e Turismo (Secult).
De acordo com o gestor municipal, a área leiloada vai passar a pagar IPTU [Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana], o que vai fazer com que a arrecadação da capital baiana não precise realizar o aumento do imposto para a população.
"Só aquele empreendimento vai render para os cofres públicos deste ano mais de R$ 50 milhões. Foi uma decisão acertada ou não? Quem quiser fazer debate, eu desafio a qualquer hora e local para me convencer do contrário", rebateu o prefeito.
Ainda segundo ele, esse valor vai permitir realizar mudanças que vão impactar a vida da população mais pobre no município. "Esses R$ 50 milhões nos permite mudar a vida do cidadão pobre da periferia dessa cidade, nos permite abrir restaurantes populares para matar a fome das pessoas, abrir mais escolas para as crianças estudarem", pontuou.
Bruno Reis apontou ainda que a desafetação de terrenos acontece em todo o país e relembrou que essa é uma prática feita também pelo governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT).
"Essa política de desafetação ocorre em todas as cidades do Brasil e tá aí o governo do Estado, vai vender Detran, vai vender Centro de Convenções, a antiga rodoviária, estava querendo vender o Parque de Exposições, vendeu o Colégio Odorico Tavares, e olha que eram equipamentos que tinham utilidade pública. Essa nossa área não tem utilidade pública nenhuma, nem o público utiliza. Agora, se vai tirar a vista parcial ou total de A, B ou C, aí ninguém tem o direito de impedir o crescimento e desenvolvimento da cidade", concluiu o gestor.
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