Vídeo: Capitão Alden afirma que, caso seja aprovada a denúncia da PGR contra Bolsonaro, julgamento do STF será "ideológico"
Deputado classificou o julgamento como uma tentativa de criar uma "cortina de fumaça" para "a situação atual do governo brasileiro"

Foto: Farol da Bahia
BRASÍLIA - A denúncia de tentativa de golpe de Estado contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), está em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (25). Sobre o assunto, o deputado federal Capitão Alden (PL) afirmou, ao Farol da Bahia, que "grande parte das denúncias são baseadas em suposições" e que, caso a denúncia seja aceita pelo STF, ficará provado que o julgamento foi "ideológico".
O deputado salientou que nenhuma das páginas dos documentos apresentados pela PGR cita diretamente Bolsonaro como mandante dos atos de 8 de janeiro. "Tentam criar uma série de narrativas e dentro das narrativas tentam enquadrar Bolsonaro em crimes de tentativa de golpe, tentativa de ruptura do estado democrático de direito, atentado violento contra as instituições, nada disso fica comprovado", pontuou.
Capitão Alden afirmou que, caso o STF decida aceitar a denúncia da PGR, ficará "cabalmente comprovado que esse julgamento não é um julgamento jurídico onde peças e elementos do processo estão sendo analisados de forma imparcial. Ficará provado aí uma punição e um julgamento ideológico, um julgamento político e partidário que tem por único objetivo retirar do processo político eleitoral o único homem que é capaz de derrotar o Lulismo".
O deputado também classificou o julgamento como uma tentativa de criar uma "cortina de fumaça" para "a situação atual do governo brasileiro que está despencando na popularidade". Segundo ele, foi criado um cenário para subjugar a imagem de Bolsonaro. "Tentar criar uma ideia falsa perante a sociedade de que ele realmente é um ditador, que ele realmente é um golpista e tirá-lo do processo político partidário", declarou.
Alden afirmou que um cenário narrativo fictício está sendo formado. "Basta ver a data do início do julgamento, uma semana antes da chamada semana em que se lembra dos mais de 50 anos de fim do regime militar. Então, vejam que durante toda essa semana, os partidos de esquerda e parte da imprensa ficarão alimentando as suas mídias, seus meios de comunicação, de que a ideia do golpe que aconteceu em 64 tentou ser implementada mais uma vez com Jair Bolsonaro por não aceitar o resultado das urnas", finalizou.
Veja declaração: