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Vídeo: “dinheiro foi arrecadado para ser roubado”, diz Kelps Lima sobre Consórcio Nordeste

Deputado revela suposto esquema de corrupção montado para compra de respiradores

Por Da Redação
Ás

Vídeo: “dinheiro foi arrecadado para ser roubado”, diz Kelps Lima sobre Consórcio Nordeste

Foto: Reprodução

O deputado estadual do Rio Grande do Norte, Kelps Lima (Solidariedade), revelou, na última quarta-feira (2), durante entrevista ao Grande Ponto Podcast, como funcionava o suposto esquema de corrupção montado no Consórcio Nordeste.

Segundo ele, todo dinheiro usado na compra de respiradores, por quase R$ 50 milhões, “foi arrecadado para ser roubado”. Para o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, o grupo só não “fez mais coisas erradas” porque esse esquema não deu certo .  

“No esquema, eles arrecadaram o dinheiro desde o início para ser roubado. Eu posso afirmar porque tenho um lastro de documentos e de depoimentos para dizer isso. Então, o dinheiro foi arrecadado com o intuito de ser roubado. O chefe da Casa Civil da Bahia pediu à dona da empresa que aumentasse o valor. Ele pediu para aumentar o valor. Esse é o primeiro comprador que chega para um vendedor e diz: ‘Não, pode pedir mais caro’. Então, já sabia que ia ser roubado”, disse.

“Os governadores fizeram um Pix para o Consórcio Nordeste e nenhum deles leu o contrato. Todos eles pagaram antecipado, sem ler nada. Ninguém procurou saber que empresa era essa. Eles contrataram uma empresa para intermediar a propina. Ou seja, ela nunca fabricou respirador e nem iria fabricar, mas eles precisavam de uma empresa intermediária para pagar a propina. E depois eles contrataram outra empresa para fabricar, mas essa deu um trambique na primeira. O esquema ruiu por isso”, completou. 

Na semana passada, Kelps Lima já havia dito que o secretário de Saúde do estado, Cipriano Maia, confirmou, na sessão da CPI, que o pagamento dos 5 milhões ao Consórcio Nordeste, referente à cota do RN, de forma antecipada, foi feito sem leitura ou assinatura do contrato, sem consultado para dotação orçamentária prévia ou parecer jurídico.

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