Vídeo do anestesista foi essencial para prisão em flagrante após estupro, afirma polícia
Celular com câmera foi posicionado próximo ao médico, de forma a conseguir captar os movimentos dele
Foto: Reprodução/Redes Sociais
De acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, o fator principal para a prisão do médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, foi um vídeo gravado pela equipe de saúde do hospital onde o estupro ocorreu, já que a gravação serve como prova do crime.
Responsável pela investigação do caso, a delegada Barbara Lomba, esteve no centro cirúrgico e fez uma simulação com os membros da equipe de saúde que estavam presentes no momento da cirurgia cesariana durante a qual ocorreu o abuso da paciente.
Segundo a oficial, um celular foi posicionado em um ponto estratégico, muito próximo ao local onde estava o anestesista. O equipamento ficou isolado trás de uma película escura, impossibilitando que o médico soubesse que estava sendo filmado.
A partir do vídeo, foi possível ver toda a ação do Giovanni Bezerra ao abusar da gestante. Minutos depois, o médico anestesista foi preso ainda no hospital e encaminhado ao presídio de Benfica, na zona norte do Rio de Janeiro. Ele passou por uma audiência de custódia na última terça-feira, 12, e teve a prisão em flagrante convertida para prisão preventiva, sem prazo para encerramento.
Logo após, o médico foi encaminhado para a prisão de Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro. Ele passou a noite em uma ala reservada para pessoas que possuem graduação em ensino superior, mesmo espaço onde ficaram também o ex-vereador Dr. Jairinho, do caso do menino Henry Borel, e e Sérgio Cabral, ex-governador do Estado.