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Vídeo: Eduardo Bolsonaro aponta que presidente de ONG com bunker do tráfico é apoiador de Lula

Nas imagens divulgadas pelo deputado, o ex-traficante do Rio elogia o presidente e o ministro da Justiça

Por Da Redação
Ás

Vídeo: Eduardo Bolsonaro aponta que presidente de ONG com bunker do tráfico é apoiador de Lula

Foto: Reprodução e Marcelo Camargo/Agência Brasil

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) publicou um vídeo nas redes sociais do ex-presidiário, José Cláudio Fontoura Piúma, declarando apoio ao ministro da Justiça, Flávio Dino, e ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O homem é o presidente da ONG Multiplicação Social, onde a Polícia Civil do Rio de Janeiro descobriu o funcionamento de um bunker do narcotráfico na última sexta-feira (19). 

A operação da Polícia Civil na comunidade de Parada de Lucas, na Zona Norte do Rio, prendeu 10 suspeitos de tráfico de drogas e um arsenal com fuzis, pistolas e granadas. O bunker ficava no terreno da ONG, que segundo os investigadores é de fachada. 

A operação da Polícia Civil na periferia tinha como objetivo travar um plano de invasão de traficantes do Terceiro Comando Puro a comunidades dominadas por facções rivais. Ao todo, 17 homens foram presos e os agentes também apreenderam 15 fuzis, uma metralhadora ponto 30, uma metralhadora ponto 50, munição, granadas e drogas.

No vídeo publicado pelo deputado Eduardo Bolsonaro nesta semana, o ex-presidiário José Cláudio Fontoura Piúma,  conhecido como Gaúcho, classificou como “nazistas” os críticos à visita do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), à favela Nova Holanda, na zona norte do Rio de Janeiro, no dia 13 de março. Para representantes das forças policiais do estado, o acesso do ministro de Lula (PT) ao local seria inviável sem a autorização de lideranças do Comando Vermelho, que comanda a favela de Nova Holanda.

Dino entrou na área dominada pela facção para participar de um evento dentro da ONG Redes da Maré, que mantém atuação de longa data no Supremo Tribunal Federal (STF) para reduzir as operações policiais no Rio de Janeiro.

Piúma, que já comandou o tráfico no Complexo do Alemão e atualmente se diz “ex-traficante”, criticou as ações policiais no local e que os críticos à presença de Dino no local seriam, na verdade, pessoas preconceituosas. "Os bolsonaristas, fanáticos, lunáticos e nazistas, fazem uma colocação da forma que eles acham melhor para eles, querem ligar o excelentíssimo ministro da Justiça ao crime", disse.

"A gente não deve mais aceitar essas operação, invasões policiais da forma que estão sendo feitas, são ilegais" finalizou o investigado. (veja o vídeo no final da matéria) 

A polícia identificou que o ex-traficante é o responsável pela ONG suspeita de participar ativamente no tráfico da região. Segundo a Polícia Civil, ele segue sendo investigado.

Ainda na publicação, o deputado afirma que o tipo de arma encontrada no bunker jamais poderiam chegar na mão de caçadores, atiradores ou colecionadores. "Mas os bandidos, que fazem tiroteio, matam policiais, cometem latrocínio para roubar você, cidadão de bem, eles têm", finalizou Eduardo. 

Sobre a operação 

Segundo os policiais que participaram da operação, o modelo de esconderijo encontrado em Parada de Lucas é comum em outras favelas do Rio de Janeiro, mas os agentes ressaltaram que o espaço encontrado na sexta (19) era "engenhoso", fruto de uma obra bem estruturada.

O delegado Marcos Amim, titular da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), contou que o bunker do tráfico tinha uma porta automatizada, que abria através de um controle remoto. O espaço interno era dividido em dois cômodos, sendo que um deles estava ainda em obra, para a instalação de cozinha e banheiro. O objetivo seria possibilitar que os criminosos ficassem no local por mais tempo. Os bandidos escondidos também contavam com um ventilador.

De acordo com os detalhes divulgados pela Polícia Civil, o bunker do tráfico foi construído nos fundos do terreno onde funcionava uma Organização Não Governamental (ONG). Os investigadores disseram que o esconderijo foi construído com conhecimento dos responsáveis pela entidade. Os policiais destacaram não ter dúvidas que a ONG e seus donos trabalham para o tráfico de drogas da região.

Veja o vídeo:

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