Vídeo: Em caso de segundo turno entre Bruno e Geraldo, Laina Crisóstomo diz que não sabe como PSOL se posicionaria
Segundo a vereadora, cenário eleitoral na capital baiana ainda precisa ser discutido pelo partido
Foto: Farol da Bahia
As pesquisas eleitorais de intenção de voto já indicam que o cenário de polarização observado nas últimas eleições estaduais, entre os dois principais grupos políticos da Bahia — liderados pelo PT e pela União Brasil — deve se repetir no pleito municipal deste ano.
Embora o prefeito e candidato à reeleição Bruno Reis (União Brasil) esteja à frente nas pesquisas, o crescimento de Geraldo Júnior (MDB), candidato da base de Jerônimo Rodrigues (PT), apresenta alternativas para um possível segundo turno entre os dois no município. Caso isso ocorra, a vereadora Laina Crisóstomo afirmou que o PSOL não sabe como se posicionaria.
Em entrevista ao Farol da Bahia nesta segunda-feira (5), a parlamentar pontuou o otimismo do grupo em relação à possibilidade de Kleber Rosa (PSOL), candidato considerado de terceira via na capital, crescer nas pesquisas e chegar ao segundo turno.
“A gente tem uma esperança muito grande de ir ao segundo turno. Isso porque, pela primeira vez, o PSOL tem uma candidatura que tem ido para o processo de competição com uma pontuação que nunca tivemos. Precisamos ter uma análise de que é uma chapa extremamente forte e que faz um debate de um projeto político que é diferente do que está posto tanto com Bruno quanto com Geraldo”, afirmou a vereadora.
“Nas eleições para o governo do estado, quando a gente decidiu apoiar a candidatura de Jerônimo Rodrigues, entendíamos que existia um projeto maior a ser derrotado, que era o carlismo”, completou.
Se houver um segundo turno em Salvador e Kleber Rosa ficar fora da disputa, Laina afirmou que será necessário um debate conjunto entre as lideranças do PSOL para decidir qual candidato apoiar ou se o partido adotará outra postura. Ela, no entanto, ressaltou que considera ruim o modelo de gestão do atual prefeito.
“Entendemos que a prefeitura de Bruno Reis não dá conta e não representa a maioria da população. Representa, na verdade, um projeto político que visa à especulação imobiliária, à destruição do meio ambiente e a um transporte público extremamente sucateado. Mas também entendemos que hoje, se houver um segundo turno entre Bruno e Geraldo, não saberíamos dizer como o PSOL se posicionaria. Não tem como se posicionar sem que haja uma definição coletiva”, concluiu.
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