Vídeo: Em São Paulo, Bolsonaro reúne multidão e defende lei do excludente de ilicitude
O discurso aconteceu na Ceagesp
Foto: Alan Santos/PR
O presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) afirmou nesta terça-feira (15), na central de abastecimento Ceagesp, em São Paulo, que vai enviar um projeto de lei ao Congresso que regulamenta o excludente de ilicitude. De acordo com o presidente, em discurso para uma multidão, o policial teria que "cumprir a missão" e não "aguardar a visita de um oficial de Justiça. “Se Deus quiser, com a nova presidência da Câmara e do Senado, nós vamos botar em pauta o excludente de ilicitude. Porque o policial tem que, ao cumprir sua missão, ir pra casa descansar, e não aguardar a visita do oficial de Justiça”, afirmou Boslonaro.
A expectativa do presidente é enviar o projeto logo após as eleições na Câmara e do Senado. Bolsonaro também afirmou que o projeto não se trata de permissão para matar. “É o direito de não morrer. E dar a vida se preciso for”.
Privatizar a Ceagesp
O presidente Jair Bolsonaro ainda afirmou que não vai privatizar a Ceagesp e que "nenhum rato vai sucatear [o entreposto] pra privatizar pros seus amigos". Em nota, o Governo de São Paulo, afirmou que "Bolsonaro deve estar se referindo a si mesmo e ao seu próprio governo" ao falar sobre o "rato". Ainda na nota, o governo estadual afirmaO presidente assinou no ano passado o decreto 10.045, que inclui a Ceagesp no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do Governo Federal, conforme o site da União: https://www.ppi.gov.br/desestatizacao-da-ceagesp. O presidente precisa indicar aos órgãos de controle quem é esse “rato” que está no Governo Federal e se beneficiaria da medida. Se não fizer isso, estará prevaricando", diz nota do governo de São Paulo.