Vídeo: 'fazendo com o moleque o que fizeram comigo' diz Igor Kannário ao revelar que se compadeceu com prisão do rapper Oruam

O cantor e ex-deputado federal Anderson Machado de Jesus, conhecido no meio artístico com "Igor Kannário", revelou, em entrevista ao programa de entrevistas "Podpah", na quarta-feira (15), que se compadeceu ao saber da prisão do rapper Oruam, e relatou que passou pela mesma situação, na Bahia.
 

Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido popularmente como "Oruam", ficou cerca de dois meses preso no Rio de Janeiro, suspeito de associação ao tráfico e a facção Comando Vermelho, que tem Marcinho VP, pai do artista, apontado como líder.
 

Em participação no programa de entrevistas, que viralizou nas redes sociais, Kannário contou que vivenciou a mesma situação que Oruam, e foi preso injustamente mesmo sem ter cometido nenhum crime.
 

"O que o Oruam passou no Rio de Janeiro, eu passei aqui em Salvador, sendo que não tenho pai 'cabeça cara' [termo que faz referência a alguém importante]. O que o trap vive hoje, eu já vivi há 15 anos atrás. Fui parar no [Presídio da] Mata Escura, por tráfico de drogas, com um cigarro que não era nem grande [...] quando eu vi a história do' moleque' [Oruam], eu fiz 'porr@, fazendo com o moleque o que fizeram comigo'", contou o artista.
 

Kannário detalhou a experiência no presídio, ao relatar que foi aclamado pelos detentos e recebido com cantos das próprias músicas.
 

"Cheguei lá dentro. Quando eu passo pelo portão, já começaram a cantar minha música. Todas as minhas músicas, batendo nas paredes. 'É o Kannário ou não é? é! Se o Kannário mandar pegar? pega! É o Kannário lá, aqui, em qualquer lugar, aqui também! Se o Kannário mandar cortar? corta! Se o Kannário mandar pegar? pega! É o Kannário ou não é? é! É o Kannário ou não é? é!", relembrou o cantor.

 

Prisão em 2015
 

Apesar do artista citar que a prisão ocorreu há 15 anos atrás, o registro mais antigo de prisão do cantor foi feito há 10 anos, no dia 7 de janeiro de 2015. Na época, o portal "g1" anunciou que o cantor de pagode e outras duas pessoas haviam sido flagrados com maconha.
 

Na ocasião, os agentes responsáveis pela prisão afirmaram que o grupo estava com pelo menos oito "dolões" de maconha, quantidade que, segundo informado pela polícia na época, pode ser suficiente para manter os suspeitos preso.

 

Confira o vídeo: