Vídeo: governadores chegam no Palácio do Planalto para 2º encontro com presidente Lula
Segundo os governantes, a pauta econômica é uma das prioridades da reunião
Foto: Reprodução
Governadores das 27 unidades federativas participam nesta sexta-feira (27) do segundo encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no Palácio do Planalto, em Brasília, para apresentar demandas e tentar destravar obras. A reunião ainda deve contar com a participação dos seguintes ministros: Alexandre Padilha (PT) – Relações Institucionais; Fernando Haddad (PT) – Fazenda; Márcio Macêdo (PT) – Secretaria Geral; Nísia Trindade – Saúde; Camilo Santana (PT) - Educação; e Rui Costa (PT) – Casa Civil.
Os primeiros a chegarem foram o ministro da Educação, Camilo Santana, e a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), que destacaram à imprensa como positiva a realização de mais um encontro para abertura de diálogo com os governantes para tratarem de demandas de seus estados. Segundo eles, a pauta econômica é uma das prioridades.
O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB) também informou aos jornalistas que vai pautar sobre recomposição de receitas. Para ele, esse é um dos pontos necessários para que se possa fazer uma reforma tributária.
Também presente para o encontro, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), pontuou que no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não houve um chamamento dos governadores para reuniões, como está sendo feito com Lula. "Isso tem que ser valorizado e destacado. O Brasil é a soma das partes. A união é dos estados, os estados somados formam esse país, que é uma federação. E por isso, é importante que haja diálogo", disse Leite.
Eduardo Leite também reafirmou a fala de outros governadores e completou ao dizer que neste momento a recomposição das receitas dos estados é uma das prioridades.
"A gente saúda a iniciativa de falarmos sobre obras, sobre os investimentos, e vamos falar sobre isso, mas é importante que se discuta as questões estruturais. Não adianta termos obras, se os estados não serem capazes de pagar as contas básicas na prestação de serviço das áreas da educação, saúde, segurança para os seus cidadãos em função da nossa receita ter sido fortemente impactada por decisões que foram feitas de forma atabalhoada e equivocada no ano passado, na pressão do momento eleitoral", completou.
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