Vídeo: Jerônimo aguarda estudo para definir reajuste do metrô e evitar greve dos rodoviários
Governador deve se reunir com o secretário da Casa Civil, Afonso Florence, para debater repasses
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Foto: Farol da Bahia
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), afirmou nesta segunda-feira (27) que aguarda a conclusão dos estudos sobre a chegada do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e a expansão do sistema metroviário para decidir sobre o reajuste tarifário do metrô Salvador-Lauro de Freitas.
Jerônimo deve se reunir com o secretário da Casa Civil, Afonso Florence, para resolver o impasse que, segundo ele, tem afetado as negociações com os rodoviários da Região Metropolitana de Salvador, que já sinalizaram greve por tempo indeterminado a partir de terça-feira (28).
“Na última sexta-feira, recebi uma proposta, mas não está na adequação que eu quero. Eu preferia que não houvesse aumento, pelo menos por agora. Quero aguardar os estudos sobre o BRT e a ampliação do metrô para planejar os próximos dois anos. Pedi para refazer a proposta”, explicou Jerônimo, durante a inauguração do curso de formação de soldados da Polícia Militar.
“Espero me reunir ainda hoje com a Casa Civil para apreciar se houve mudanças e a partir disso convocar as empresas. A principal reivindicação das empresas é o repasse e espero que possamos atender essa demanda, assim como o custo do metrô”, completou.
Jerônimo explicou que precisa entender os custos que o governo da Bahia tem com o transporte metropolitano para determinar o quanto pode ser repassado de forma justa à população.
“Quero saber qual é o valor e até que ponto estamos arcando com as despesas de complementação do transporte metropolitano. Espero que no máximo até quarta-feira eu tenha esse desenho para poder sentar e dialogar com as empresas e os trabalhadores”, afirmou.
“Tem um custo entre R$ 30 e R$ 40 milhões. Quero ver se consigo absorver isso. Se não tiver condições, quero ver o que eu posso incorporar e repassar para a passagem. Não gostaria de repassar nada, mas não tenho controle. O dinheiro não é meu”, concluiu.
Veja a declaração: