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Vídeo: Keno Marley tem a missão de seguir o legado do boxe baiano nas Olimpíadas de Paris

Boxeadores do estado conquistaram metade das medalhas do Brasil nos jogos

Por Carlos Eduardo Ferreira
Ás

Atualizado
Vídeo: Keno Marley tem a missão de seguir o legado do boxe baiano nas Olimpíadas de Paris

Foto: Reprodução/ Redes sociais

A Bahia é um dos estados que mais revela grandes atletas para o boxe brasileiro. Nos Jogos Olímpicos, das oito medalhas conquistadas pelo Brasil, quatro vieram dos punhos de boxeadores nascidos em território baiano.

O bronze de Adriana Araújo em Londres 2012, o ouro de Robson Conceição, no Rio 2016, e de Hebert Conceição, em Tóquio, além da prata de Bia Ferreira, também na capital do Japão, fazem do estado uma potência olímpica do esporte.

Nas Olímpiadas de Paris, que começam no dia 26 de julho, o Brasil terá dez atletas no boxe, metade são da Bahia. Bárbara Santos, Beatriz Ferreira, Keno Marley, Wanderley Pereira e Tatiana Chagas tem a missão de continuar o legado dos baianos no maior evento esportivo do mundo. 

Natural de Conceição do Almeida, Keno Marley, de 23 anos, chega aos jogos com uma vasta experiência. São duas medalhas de prata em Pan-Americanos, um vice-campeonato mundial e um ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude. 

Foto: AIBA

Ele também tem uma participação em Olimpíadas. Em Tóquio, o boxeador acabou na quinta posição, a uma vitória do bronze. Em Paris, Keno acredita que o aprendizado deixado pelo revés nos jogos e toda experiência adquirida no ciclo será essencial para conquista da tão sonhada medalha.  

“Tóquio foi um momento muito importante para mim, de aprendizado. Eu considero Tóquio como uma base, uma estrutura da minha carreira. Sofri uma derrota na luta, na disputa da medalha. Isso me deu uma motivação maior para eu continuar em busca de uma medalha olímpica. E o Keno de hoje, é um Keno com mais de 53 lutas depois Tóquio, muito mais experiente, muito mais treinado, muito mais capacitado para ir em busca  de um ouro olímpico,” disse. 

Foto: Wander Roberto/COB

 

Depois dos jogos de Tóquio, Keno subiu de peso, saindo da categoria de até 81kg para até 92kg. O baiano explica que a mudança ocorreu por dois motivos: alterações de categorias nas Olímpiadas e mudanças corporais. 

“Eu lutei em todas as categorias do boxe. E essas mudanças de categoria foi devido às adaptações, estado do corpo mesmo. Hoje eu tenho apenas 23 anos, e meu corpo começou a fazer mudanças durante esse ciclo. A mudança da categoria 81 para 92 foi também devido às mudanças de categorias do boxe para Paris. Junto com a equipe, avaliamos que o 92kg seria a categoria mais fácil para eu dar peso e ter um desempenho melhor,” explicou. 

Nos Jogos Olímpicos de Paris, a disputa do boxe começa no dia 27 de julho e vai até o dia 10 de agosto. Apesar de ainda não conhecer seu adversário na estreia, Keno sabe que o caminho até o ouro passa por quatro lutas. Ele destaca que o objetivo é a medalha de ouro.  

“Foi um ciclo curto, porém, bem vitorioso e vamos chegar agora em Paris para conquistar o triunfo esperado, executar o trabalho que fizemos durante o ciclo. Então, é o momento de chegar lá, apresentar todos, o nosso trabalho foi desenvolvido,” afirmou. 

“Sou muito competitivo, toda a minha equipe é competitiva e sempre vou com a expectativa de fazer final, de buscar medalha, a medalha dourada. Paris não será diferente. Iremos tentar repetir o feito do ciclo todo de ir nos eventos principais, pegar medalha e agora falta um pouquinho, nossa expectativa é essa de medalha, a medalha dourada,” acrescentou. 

Confira mais no vídeo abaixo:

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