Vídeo: Leo Prates propõe subcomissão especial para debater fim da escala 6×1 na Câmara; entenda
Deputado defende votação da medida na próxima semana e apoia ampliação da isenção do IR

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
Eleito para presidir a Comissão de Trabalho da Câmara, o deputado federal Leo Prates (PDT-BA) afirmou nesta quinta-feira (20), em entrevista exclusiva ao Farol da Bahia, que apresentará um requerimento para a criação de uma subcomissão especial destinada a debater a proposta que altera a escala 6×1 para uma jornada máxima de trabalho para 36 horas semanais.
“Nós estamos apresentando um requerimento para a criação de uma subcomissão especial para debater o fim da escala 6x1. Isso será feito ainda nesta semana e votado na próxima. Queremos abrir o debate, pois a Comissão do Trabalho tem como função promover a discussão, não se posicionar contra ninguém”, afirmou.
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A proposta, de autoria da deputada Erika Hilton (PSOL-SP), ainda precisa ser analisada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e por uma comissão especial antes de chegar ao plenário. Além disso, depende do aval do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para começar a tramitar.
Imposto de Renda
Ao ser questionado sobre o projeto de lei que isenta do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil por mês — assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PL) e entregue ao presidente da Câmara, Hugo Motta —, Leo Prates afirmou ser favorável à medida. No entanto, defendeu que o governo federal ofereça uma compensação aos municípios.
“Eu sou a favor, mas é preciso haver uma compensação do governo federal para os municípios. Os municípios já têm uma dificuldade orçamentária grande, mas nós vamos discutir aqui com Hugo Motta. O que interessa à população é a aprovação da isenção, e isso haverá com compensação aos prefeitos”, defendeu o parlamentar.
Apesar da pontuação, Prates acredita que a proposta será aprovada pelos deputados no plenário. A expectativa do governo é que a nova faixa de isenção entre em vigor na campanha do IR de 2026. Para isso, o projeto precisa ser aprovado e sancionado ainda este ano.
Veja declaração:
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