Vídeo: Lugar de Bolsonaro é no 'banco dos réus', diz Gleisi Hoffmann

Presidente do PT classificou como 'estarrecedor' o fato de Bolsonaro saber sobre plano para matar Lula

Por Da Redação, Inara Almeida , Stephanie Ferreira
Ás

Atualizado
Vídeo: Lugar de Bolsonaro é no 'banco dos réus', diz Gleisi Hoffmann

Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (19), a presidente do Partido dos trabalhadores (PT), a deputada federal Gleisi Hoffmann, defendeu que o ex-presidente Jair Bolsonaro vá ao 'banco dos réus' por tentativa de golpe de Estado. Ela classificou como "estarrecedor" o fato do ex-presidente ter sido consultado sobre um plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice, Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

A declaração de Gleisi aconteceu um dia após Bolsonaro ser denunciado ao STF pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por envolvimento numa trama golpista apontada pela Polícia Federal. Se a denúncia foi aceita, ele pode se tornar réu ainda no primeiro semestre deste ano.

"Essa denúncia da PGR expõe minuciosamente todo o processo que se desenhou desde março de 2021 até oito de janeiro para que o golpe acontecesse, para que não se deixasse Lula ser presidente e não deixasse tomar posse. E é interessante que os atores deixam gravados em todos os momentos os passos que tomaram, sejam por bilhetes, sejam por mensagens do WhatsApp ou por áudios que foram gravados. E fica claro, a intenção era não deixar Lula ser presidente do Brasil, impedir que ele ganhasse a eleição e impedir que ele fosse diplomado", disse Gleisi.

Ainda segundo a deputada, Bolsonaro "sabia que, para derrotar Lula, ele tinha que também derrotar o processo eleitoral, o Estado Democrático de Direito e a democracia", e, por isso, articulou e incentivou uma série de ataques às urnas. "Nós defendemos o devido processo legal e ele só vai ocorrer porque Bolsonaro não foi presidente, porque se fosse presidente nós não teríamos garantia de devido processo legal mais para nada nesse país", completou.

Ao lado de políticos que seguravam placas de "sem anistia", como a deputada federal baiana Alice Portugal (PCdoB) e o pastor Henrique Vieira (PSOL), Gleisi destacou ainda que a denúncia "enterra" a possibilidade de anistia para todos que se envolveram nos ataques do oito de janeiro.

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