Vídeo: Lula comenta plano de assassinato contra ele: ‘tenho que agradecer porque estou vivo’
Presidente falou pela primeira vez sobre o caso em evento no Palácio do Planalto
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou nesta quinta-feira (21), pela primeira vez, sobre as investigações da Polícia Federal (PF) que apontam um plano arquitetado por militares para dar um golpe de Estado em 2022. O plano envolvia assassinar, por explosão ou envenenamento, ele, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes.
“Sou um cara que tenho que agradecer agora, muito mais, porque eu estou vivo. A tentativa de envenenar eu e Alckmin não deu certo, nós estamos aqui”, disse, durante um evento no Palácio do Planalto para divulgar planos do governo federal para a concessão de rodovias ao setor privado.
"E eu não quero envenenar ninguém. A única coisa que eu quero é, quando terminar o meu mandato, que a gente desmoralize, com números, aqueles que governaram antes de nós", completou.
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Lula estava evitando tratar do assunto, que veio a público na terça-feira, após uma operação da PF que prendeu quatro militares e um agente da própria corporação. Eles tramaram o assassinato de autoridades para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder. Entre os presos, está um general que assessora o ex-capitão, que voltou a ser citado como participante da trama golpista.
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