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Vídeo: motorista embriagado que atropelou e matou cantor de pagode em SP ultrapassou limite de teste de bafômetro em 20,5 vezes

Caso aconteceu na madrugada do domingo (29), em São Vicente

Por Da Redação
Ás

Vídeo: motorista embriagado que atropelou e matou cantor de pagode em SP ultrapassou limite de teste de bafômetro em 20,5 vezes

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O motorista embriagado que atropelou e matou o cantor de pagode Adalto Mello em São Vicente, no litoral de São Paulo, registrou 0,82 mg/l de álcool no organismo durante o teste do bafômetro. O número corresponde a 20,5 vezes mais do que o limite permitido de 0,04 mg/l. Por esse motivo, o caso deixou de ser considerado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e passou a ser caracterizado como homicídio doloso com dolo eventual, quando se assume o risco de matar, mesmo não tendo a intenção.

Conforme registrado no boletim de ocorrência, Thiago Arruda Campos Rosas, de 32 anos, "apresentava sinais claros de embriaguez com fala pastosa, olhos avermelhados e andar cambaleante". Ao realizar o teste de bafômetro, o dispositivo identificou cerca de 0,82 mg/l de álcool no organismo do suspeito.

O Códifo de Trânsito Brasileiro (CTB) diz que, 0,04 mg/L é a quantidade que o bafômetro pode tolerar sem penalização ao condutor. Acima desse valor, o motorista pode sofrer penas administrativas, como multa e suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) por 12 meses.

Em casos onde o teste registra a quantidade de 0,34 mg/l ou mais no intestino, o condutor é processado criminalmente. A pena nesses casos é de seis meses a três anos de prisão, além da multa e suspensão ou cassação da CNH.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que o caso havia sido registrado inicialmente como homicídio culposo na direção de veículo automotor. Mas as investigações apontaram que o caso trata-se de um homicídio doloso com dolo eventual.

A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) revelou que Thiago deu entrada no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Praia Grande (SP), na última segunda-feira (30), um dia após o ocorrido.

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