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Vídeo: mulher denuncia situação de racismo em voo da Latam

Empresa afirma que repudia qualquer tipo de ofensa e já apura o caso

Por Da Redação
Ás

Vídeo: mulher denuncia situação de racismo em voo da Latam

Foto: Reprodução/Rede Social

Dedê Batista, criadora de conteúdo digital, utilizou as redes sociais para divulgar uma situação de racismo praticada a bordo de um voo da companhia aérea LATAM. De acordo com ela, durante o trajeto entre Madrid (ESP) e São Paulo,  no último dia 27, uma senhora brasileira pediu para ela amarrar o cabelo, "pois era muito volumoso e estava tocando nela".

"Durante o voo de Madri a São Paulo, fui ofendida por uma senhora que estava no assento do meu lado. Logo na saída de Madri pediu para eu amarrar meu cabelo porque ele era muito volumoso estava tocando nela. Ou era pra eu trocar de lugar com minha amiga, (branca e de cabelos lisos) que estava do meu lado. Amarrei o cabelo e falei que não ía mudar de lugar", disse a passageira. 

Ainda segundo ela, os comissários de bordo foram informados sobre a situação, mas apenas "pediram que ela desculpasse a senhora". Ao chegar em solo brasileiro, Dedê buscou a delegacia da Polícia Civil no Aeroporto de Guarulhos para registrar um boletim de ocorrência de injúria racial.

Resposta da Latam

Em nota enviada na manhã de sábado (3) ao Farol da Bahia, por meio da assessoria de imprensa, a Latam Airlines Brasil disse que "repudia veementemente qualquer tipo de ofensa e prática discriminatória e reforça que qualquer opinião que contrarie o respeito à diversidade não reflete os valores e os princípios da empresa".

A empresa informa também que "está apurando os fatos" ocorridos no voo LA 8065 (Madri-São Paulo/Guarulhos).

Confira o vídeo:

LATAM já foi condenada por omissão em caso de racismo

Em 2021, a LATAM Linha Aéreas foi condenada pela Comissão processante da Secretaria Estadual de Justiça de São Paulo a pagar uma multa no valor entre R$14 mil e R$28 mil, por não  tomar providências e se omitir em relação a um caso de racismo sofrido por um funcionário xingado de “macaco” durante o expediente de trabalho, em 2015. Na época, não foi divulgada a forma como a multa seria paga. 

 

 

 

 

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