Vídeo: Mulheres que amamentam podem ter câncer de mama, afirma especialista
Mastologista Anna Paola Noya Gatto explicou sobre a doença no podcast do FB Comunicação
Foto: FB Comunicação
Diferente do que muitos pensam, mulheres que amamentam podem ser acometidas com o câncer de mama. Porém, o risco de desenvolver a doença é reduzido em até 4,3% a cada 12 meses de amamentação. A mastologista e especialista em medicina integrativa, Anna Paola Noya Gatto, explicou sobre a doença no podcast "No Farol" apresentado por Alessandra Bastos.
"Já caiu por terra. Isso é mito", afirmou a doutora.
Durante o episódio que vai ao ar nesta quinta-feira (24), no canal do YouTube da FB Comunicação, Gatto ressaltou a importância do aleitamento materno para o desenvolvimento da criança.
"Em relação ao aleitamento materno, é uma forma de a gente está estimulando, todas as mulheres devem amamentar porque se a gente começa a dizer que essa paciente não precisa amamentar nós estamos desfavorecendo, inclusive, o aleitamento para o recém-nascido que é quem mais precisa do leite é um recém-nascido. Então, precisamos sim incentivar a todas as mulheres amamentarem no mínimo, se puder um ano. A gente sabe que seis meses porque muitas voltam ao trabalho, mas para aquelas que não retornaram o trabalho, pelo menos um ano para que a gente possa garantir a melhor imunidade para essas crianças então por isso é importante no nosso meio que a gente continue incentivando todas as mulheres a amamentar e todas as mulheres assim autoexaminarem", afirmou.
O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no Brasil. A estimativa é que o país registre entre 2023 e 2025, 73.610 novos casos de câncer de mama, o que corresponde a uma taxa ajustada de incidência de 41,89 casos por 100 mil mulheres, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Veja um trecho da entrevista:
