Vídeo: "Naime é preso político", afirma senador Magno Malta
Para o congressista, o depoimento de Naime na sessão da comissão nesta 2ª não deixou dúvidas sobre o tema
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil | TV Câmara Distrital/Reprodução
O 2º vice-presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, senador Magno Malta (PL-ES), afirmou nesta segunda-feira (26) que o ex-chefe de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal coronel Jorge Eduardo Naime é um “preso político”. Para o congressista, o depoimento de Naime na sessão da comissão nesta 2ª não deixou dúvidas sobre o tema.
"Nós terminamos agora a reunião da CPMI, ouvimos o coronel Naime, nós temos o convencimento, segundo nosso código penal e militar, diz que o cidadão preso, na situação onde ele está, tem cinco dias para que ele tenha todas as informações e saiba o porquê está preso, e na verdade ele tem seis meses e não sabe ainda", afirmou Malta.
"Na cadeia de hierarquia, como querem alguns senadores e deputados, depositar toda carga de uma corporação em um único homem, a nossa conclusão é que ele é preso político. Não há nenhuma razão para desacreditar. Vocês acompanharam a comissão, em nenhum momento ele titubeou ou negou respostas, além de dar contundências e fez citação do verídico.
O coronel está preso desde janeiro. Ele foi detido logo depois dos atos extremistas do 8 de Janeiro por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Em maio, a defesa pediu a liberdade de Naime depois da soltura do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, mas a PGR (Procuradoria Geral da República) foi contra.
O senador afirmou que o depoimento foi “significativo” e que “derrubou narrativas”. "Foi um depoimento significativo, que derruba as narrativas. Nós não podemos é ficar com uma CPI que tem um fato determinado, pedido pelo deputado André Fernandes, que é investigar o dia 8, com uma narrativa de quem 'tomou de assalto' a CPI. Nem assinou a CPI, cria uma narrativa e qualquer um que vier, é criminalizado", acrescentou.
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