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Vídeo: 'Não tem nada a ver com o deputado Elmar Nascimento', diz Marcinho Oliveira sobre operação da PF

A PF prendeu 17 suspeitos de integrarem um esquema de desvio milionário de recursos públicos, incluindo o vereador baiano Francisco Nascimento, primo de Elmar

Por Ane Catarine Lima, Inara Almeida
Ás

Atualizado
Vídeo: 'Não tem nada a ver com o deputado Elmar Nascimento', diz Marcinho Oliveira sobre operação da PF

Foto: Farol da Bahia

O deputado estadual Marcinho Oliveira (União-BA) negou o envolvimento do colega de partido e amigo pessoal Elmar Nascimento (União-BA) na “Operação Overclean”, deflagrada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta terça-feira (10). A PF prendeu 17 suspeitos de integrarem um esquema de fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro, incluindo o vereador baiano Francisco Nascimento, primo de Elmar.

"Até então, estamos sabendo só pela imprensa sobre o que está acontecendo e que ainda é uma investigação. Isso não tem nada a ver com o deputado Elmar Nascimento, bom deixar isso claro. Vamos esperar as investigações seguirem o fluxo, porque toda denúncia é investigativa e deve ser feita, até para termos certeza do que está acontecendo", disse Marcinho.

Oliveira é tido como o braço direito e "afilhado político" de Elmar, líder do União Brasil na Câmara. Em maio, em um post de homenagem ao deputado federal, ele o descreveu como o seu "casca de bala".

Francisco Nascimento, antes de ser preso pela PF, tentou se livrar de uma quantia de dinheiro em espécie jogando o montante pela janela. Ele terá que explicar a origem e porque mantinha tanto dinheiro em casa e não optou por deixar no banco , de forma rastreável.

Esquema e modus operandi

Foi constatado o superfaturamento em obras e desvios de recursos com o apoio de pessoas que facilitavam a liberação de verbas destinadas a projetos previamente selecionados pela organização.

O grupo atuava por meio de operadores centrais e regionais, que cooptavam servidores públicos para obter vantagens indevidas, tanto no direcionamento quanto na execução de contratos. Após garantir os contratos, as empresas envolvidas superfaturavam valores e aplicavam sobrepreços. 

Ainda segundo a Receita, a lavagem de dinheiro era realizada de forma "altamente sofisticada", incluindo o uso de empresas de fachada controladas por “laranjas”, que movimentavam os recursos ilícitos, e empresas com grande fluxo financeiro em espécie, utilizadas para dissimular a origem dos valores desviados.

A PF informou que foi determinado o sequestro de R$ 162.379.373,30, referentes ao valor obtido pela organização criminosa por meio dos crimes investigados, três aeronaves, imóveis de alto padrão (casas, lotes e apartamentos), três barcos e dezenas veículos de luxo. 

Os crimes incluem corrupção ativa e passiva, com penas de 2 a 12 anos de reclusão, peculato, fraude em licitações e contratos e lavagem de dinheiro. As penas somadas podem ultrapassar 50 anos de reclusão, além das multas previstas na legislação.

Confira mais no vídeo abaixo:

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