Vídeo: 'Prefeito mentiroso', gritam manifestantes da extinta CSN sobre Bruno Reis
Ex-funcionários cobram do prefeito os pagamentos dos direitos trabalhistas
Foto: Reprodução
Em nova manifestação nesta terça-feira (24), rodoviários demitidos do extinto Consórcio Salvador Norte (CSN), que fazia parte da operação do transporte público da capital baiana, cobram do prefeito Bruno Reis (UB), os pagamentos dos direitos trabalhistas aos ex-funcionários. O novo protesto aconteceu em frente a sede da prefeitura.
"Esse é o prefeito de Salvador, prefeito mentiroso. Ex-antigos funcionários da CSN na luta e brigando pelos nossos direitos, eles sim são os verdadeiros guerreiros", destacou um dos protestantes em vídeo.
Em cartaz, os rodoviários expõem que, além de Bruno Reis, Fábio Primo e Hélio Ferreira, do sindicato da categoria, também são os "culpados" pela falta do pagamento das rescisões trabalhistas. "Esses são os verdadeiros culpados por deixarem o trabalhador nesta situação', disse.
Procurado pelo Farol da Bahia, o vereador e presidente licenciado do Sindicato dos Rodoviários da Bahia, Hélio Ferreira, informou que está por dentro da situação da categoria, mas defendeu que a todo o momento o sindicato tem buscado se empenhar para
"O não resolver do problema não tem nada a ver com o sindicato porque prometeram que iam resolver o problema e até agora não resolveram. O nosso empenho é o mesmo. As situações estão todas encaminhadas e o processo hoje está na 7ª Vara. Tudo o que estava em nosso alcance, do ponto de vista jurídico e político, já foi feito e agora é só esperar a liberação do dinheiro", explicou Hélio ao pontuar que os processos dos terrenos da MRV, da Gal Costa e a desapropriação do pedágio de Pirajá 1 estão todos encaminhados.
Já Fabio Primo diz que compreende o desespero dos trabalhadores, pois já se passaram dois anos sem rescisões. "O que a gente lamenta é o fato de sermos cobrados por alguns trabalhadores, como se nós tivéssemos que pagar. O sindicato paga, mas quando os valores chegam a conta”, disse Primo.
“A Justiça do Trabalho repassa o valor para que a gente pague os trabalhadores, mas para que isso aconteça é preciso que vendam algumas garagens. A gente entende o desespero dos trabalhadores. Falta alimento na mesa e, claro, o desespero bate na porta de pais e mães de família”, completou.
Sobre ter a foto vinculada como um dos responsáveis pela falta de pagamento, Hélio Ferreira definiu como uma "ideia mal intencionada com interesses políticos" e destacou que já passou a situação para os advogados e deve mover processos jurídicos a quem atingir a sua honra. "Está bem visível que estamos fazendo todas as lutas para que o problema seja resolvido".
"Já passei toda a situação para o meu corpo jurídico e os meus advogados já estão analisando e o que couber de defesa da minha honra e do meu nome, estarei movendo um processo jurídico por causa da forma indevida que estão usando a minha imagem", finalizou.
Veja vídeo: