Vídeo: ‘Pseudo moralista’, diz vice-presidente do PT após críticas por foto com Pazuello
Washington Quaquá afirmou que é preciso "tolerância" para manter relações na democracia
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Vice-presidente nacional do PT e deputado federal pelo Rio de Janeiro, Washington Quaquá postou na última terça-feira (14) uma foto com Eduardo Pazuello (PL-RJ), ministro da Saúde durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), e gerou uma onda de críticas da esquerda. Na legenda da publicação, Quaquá elogiou o colega de Câmara: "Gostei muito da conversa e do tom civilizado do general".
"Acho até falta de respeito essa postagem depois de tudo o que ele fez na pandemia", escreveu uma internauta. "Desrespeito às 600 mil famílias brasileiras que perderam entes queridos", afirmou outra. "Diálogo é fundamental. Mas você se reúne com os piores tipos de pessoas. Tem ideia da responsabilidade que esse cara tem nas 700 mil pessoas que perderam as vidas por Covid?", questionou um terceiro internauta.
Em publicação nas redes sociais após a repercussão negativa da foto, Quaquá afirmou que é preciso "tolerância" e "diálogo" para manter relações na democracia. Segundo ele, o "esquerdismo” é “a doença infantil do comunismo”.
“Esses comentários são de uma esquerda que reclama dos bolsonaristas e fascistas, além de chamá-los de intolerantes. Eles dizem, com razão, que nós tivemos um Lula preso sem o devido processo legal e ultrapassando os limites da democracia. Então quero dizer a vocês que essa esquerda classe média, como dizia o Brizola, essa 'UDN de macacão' e pseudo moralista tem que aprender o seguinte: democracia é a discussão dos contrários, como dizia Rosa Luxemburgo, é o direito de quem pensa diferente”, afirmou o deputado petista.
“[...] Vocês precisam aprender que é preciso tolerância e diálogo. Ser esquerda é ser inteligente, e não ser burro. É dialogar, é discutir com os contrários. Ao fascismo interessa essa lacração, essa idiotice de xingamento para cá e xingamento para lá. À esquerda interessa, como dizia Paulo Freire, o diálogo, a discussão e o aprofundamento da democracia”, completou.
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