Vídeo: Rui confirma desejo de concorrer ao Senado em 2026: ‘meu nome está disponível’
Fala do ministro ocorre após polêmica de chapa petista que deixaria de fora Angelo Coronel
Foto: Reprodução
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, reafirmou nesta quarta-feira (22) que está disponível para se candidatar ao Senado Federal e fazer parte da eventual chapa petista que disputará as eleições de 2026, com o senador Jaques Wagner e o governador Jerônimo Rodrigues na composição.
No entanto, Rui afirmou que o futuro político dele ainda será debatido com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no próximo ano.
“Isso será definido em diálogo no ano que vem com o presidente, mas é evidente que o meu nome está disponível, sim, para contribuir com o projeto", disse Rui ao programa Bom Dia, Ministro, da EBC.
Esse modelo de chapa petista é defendido por Jaques Wagner, mas deixaria de fora o senador Angelo Coronel (PSD), que já demonstrou o desejo de concorrer à reeleição ao lado do próprio Jaques e do governador Jerônimo.
O assunto tem gerado desconfortos na base governista. Na segunda-feira (21), Jerônimo evitou falar sobre a possibilidade de retirada de Coronel e defendeu a unidade do grupo, apesar de dar a entender que concorda que a chapa petista é forte.
Angelo Coronel, por sua vez, tem dado declarações irredutíveis, afirmando que não desistirá da candidatura à reeleição ao Senado na próxima eleição. O presidente do PT na Bahia, Éden Valadares, já afirmou que a chapa petista só ocorrerá se todos concordarem.
Caso Pix
Ainda durante a entrevista, Rui Costa afirmou que a bronca dada por Lula aos ministros, em reunião na segunda-feira (20), teve o objetivo de garantir que a verdade "chegue antes da mentira" à população.
Em discurso transmitido pelo governo, Lula avisou que todas as portarias a serem publicadas pelos ministérios, daquele momento em diante, precisariam de um aval prévio da Casa Civil.
A declaração ocorreu após uma avalanche de notícias falsas envolvendo uma instrução normativa da Receita Federal que ampliava a fiscalização de transações financeiras, como PIX e cartão de crédito.
"O presidente pediu e reforçou nessa reunião que, antes de fazer qualquer anúncio – seja uma portaria ou uma instrução normativa –, a gente comunique antes. A verdade tem que chegar antes da mentira. Se a verdade chega antes, a mentira vai ter que disputar espaço com a verdade. Se a gente não comunicar antes, a mentira chega, se instala e você tem que lutar muito para desmentir aquilo. Foi o que aconteceu no episódio do PIX", explicou Rui.
Assista declaração: