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Política

Vídeo: Sílvio Humberto crítica mobilidade urbana em Salvador: "chegamos ao século XXI com um problema do século XX"

Segundo vereador, falta de diálogo entre o BRT e os outros modais dificultam a circulação das pessoas na capital baiana

Por Ane Catarine Lima, Carlos Eduardo Ferreira
Ás

Atualizado
Vídeo: Sílvio Humberto crítica mobilidade urbana em Salvador: "chegamos ao século XXI com um problema do século XX"

Foto: Farol da Bahia

O vereador Sílvio Humberto (PSB) fez críticas, nesta segunda-feira (26), à mobilidade urbana de Salvador. O parlamentar apontou que a falta de diálogo entre o BRT e os outros modais, e a extinção de linhas de ônibus dificultam a circulação das pessoas na capital baiana. 

“O BRT, no meu entender, ele tem um problema de origem que, infelizmente, é que está na base dessa imobilidade urbana que nós vivenciamos [em Salvador]. Essa falta de diálogo entre o BRT e a demora do diálogo entre o modal do metrô e o BRT gera esse vazio”, afirmou. 

“O que precisa se discutir, fundamentalmente, é porque 40% da nossa população anda a pé, porque quando você vai retirar as linhas e você não conversa com a população de modo a garantir conforto, qualidade, para além de dizer que vai passar no horário. Eu entendo que essa era uma discussão que precisava ser superada porque que só tem alguém que perde: a população da cidade de Salvador”, acrescentou. 

No início de agosto, o Farol da Bahia realizou um experimento nos modais disponíveis em Salvador para testar quanto tempo dura uma viagem entre a Estação Mussurunga e a Estação da Lapa. A viagem mais longa foi justamente fazendo a integração entre o Metrô e o BRT, com um tempo de uma hora e 43 minutos entre as duas estações. 

Silvio Humberto ressaltou que os modais da cidade - BRT e ônibus de responsabilidade da prefeitura e o metrô do governo do estado -  não devem ser objeto de disputa política. Ainda segundo o vereador, a mobilidade da capital tem problemas do século passado. 

“Eu entendo que a mobilidade urbana precisa dar um salto. Um salto qualitativo dos modais conversarem e não virar o objeto de uma disputa política no ponto de vista onde a gente precisa avançar[...] Há um problema de planejamento, essa urgência que é feita às coisas, a mobilidade urbana termina não conversando”, apontou o vereador. 

“Chegamos ao século XXI com um problema do século XX. Esse problema vem se arrastando, essa ideia de que você faz um modal, um BRT, que você não vê a população andando no BRT. Então, eu só acho que perde muito porque é investimento público que poderia dar um salto de qualidade”, completou. 

Veja declaração: 

 

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