Vigilância em fronteiras brasileiras já impediu prejuízo de R$ 260 milhões para o Brasil
Criminosos tiveram prejuízo de R$ 700 milhões
Foto: Fernando Araújo/IBGE
A ação integrada de órgãos de segurança pública federais e de estados fronteiriços que aderiram ao Programa Vigia ocasionou, em somente um ano, um prejuízo de aproximadamente R$ 770 milhões para os criminosos que atuam em fronteiras brasileiras e ainda, evitou um prejuízo de cerca de R$ 260 milhões para os cofres públicos, impedindo a sonegação de impostos, lavagem de dinheiro e contrabando.
A estimativa é que a Secretaria de Operações Integradas (Seopi), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que considerou o aumento da apreensão de drogas, cigarros, armas e contrabando desde que o governo federal criou o Programa Nacional de Segurança nas Fronteiras, também chamado de Vigia, e que completa nesta quarta-feira (15) um ano.
Os estados que aderem ao Programa Vigia precisam custear os salários dos próprios policiais, além de despesas com a estrutura necessária às ações feitas nos próprios territórios, enquanto recursos empenhados pelo Ministério da Justiça, são oriundos do Fundo Nacional de Segurança Pública e de parte do dinheiro que a União arrecada com o leilão de bens apreendidos do crime organizado.
O governo federal já investiu aproximadamente R$ 40 milhões no Vigia, sendo que deste montante, cerca de R$ 30 milhões já foram ou são entregues às forças de segurança pública estaduais na forma de equipamentos, principalmente de comunicação, mas diante da pandemia de Covid-19, a Seopi também adquiriu, de forme emergencial, equipamentos de proteção individual (EPIs) que serão distribuídos nos próximos dias.