Viúva de agente da PF morto em confronto receberá pensão por 20 anos

Em um gesto de reconhecimento e amparo à família do agente da Polícia Federal (PF) Lucas Caribé Monteiro de Almeida, morto em setembro do ano passado durante uma operação em Salvador, sua viúva, Andrea Meira Freitas, receberá pensão vitalícia pelos próximos 20 anos. O valor mensal, fixado em R$ 16 mil, corresponde ao salário do policial, uma vez que sua morte ocorreu em serviço, defendendo a sociedade e honrando a farda. As informações são da coluna de Paulo Cappelli do portal Metrópoles. 

Lucas Monteiro, de 42 anos, foi vítima de uma emboscada planejada por cerca de 40 integrantes de uma facção criminosa envolvida em atividades ilícitas como tráfico de drogas, armas, homicídios e roubos. O confronto aconteceu durante a Operação Fauda, no bairro de Valéria, onde criminosos se mobilizaram para surpreender os agentes da PF.

Com uma trajetória de serviço exemplar, o agente atuou nas Delegacias de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio e ao Tráfico de Armas, ambas na Superintendência da PF no Pará, antes de ser transferido para a Superintendência da Bahia, seu estado natal, em 2019. Integrante do Grupo de Pronta Intervenção da PF baiana, Lucas Monteiro foi fatalmente atingido na ação que resultou em sua morte.

Além da perda irreparável de Monteiro, dois policiais foram feridos no confronto. O inspetor da Polícia Civil Vockton Carvalho sofreu ferimento no olho, e a policial federal Hosannah Caria Carneiro foi atingida de raspão no rosto. A ação resultou na morte de quatro integrantes da facção criminosa.