Volume do setor de serviços na Bahia cresce 0,9% entre julho e agosto de 2022
A principal puxada veio dos serviços prestados às famílias, com alta de 24,8%
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
O volume do setor de serviços na Bahia registrou um aumento de 0,9% na passagem de julho para agosto deste ano. Esse foi o segundo avanço seguido do setor, quando havia tido alta de 0,9% na passagem de junho para julho. As informações são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Diante da comparação com o mês imediatamente anterior, o resultado do setor de serviços no estado ficou acima do verificado no âmbito nacional, com alta de 0,7%. No entanto, foi apenas o 13º crescimento, entre as 27 unidades federativas.
Os melhores resultados para o mês ocorreram em Amapá (6,2%), Acre (6,1%) e Distrito Federal (5,0%). Por outro lado, Paraná (-7,1%), Goiás (-3,4%) e Mato Grosso do Sul (-1,3%) tiveram as maiores quedas.
3 das 5 atividades cresceram na Bahia
O crescimento do volume de serviços prestados na Bahia em agosto de 2022, na comparação com o mesmo mês de 2021 (3,8%), foi resultado de altas ocorridas em três dos cinco grupos de atividades investigados pelo IBGE.
A principal influência positiva para o resultado veio mais uma vez dos serviços prestados às famílias (com alta de 24,8%). Há 17 meses, desde que os serviços baianos passaram a avançar ininterruptamente frente ao mesmo mês do ano anterior (em abril/21), esse grupo de atividades também cresce, sendo o principal a puxar o setor para cima, no estado.
O segmento de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (3,5%) apresentou o terceiro maior crescimento e deu a segunda contribuição mais positiva para os serviços baianos em agosto deste ano e do ano passado. Ele cresce mensalmente, de forma ininterrupta, ao longo de todo o ano de 2022.
Na outra ponta, os serviços de informação e comunicação (-3,8%) tiveram a queda mais acentuada, mostrando o nono recuo mensal seguido. Esse grupo de atividades foi acompanhado pelos serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,7%), que mostraram sua primeira variação negativa depois de 17 crescimentos consecutivos.