Wassef diz que é vítima de perseguição após depoimento sobre joias

O advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, deixou a superintendência da Polícia Federal (PF) em São Paulo após prestar depoimento nesta quinta-feira (31). Ele foi intimado a comparecer como parte das investigações em andamento, relacionadas às suspeitas de que o ex-presidente Jair Bolsonaro teria tentado apropriação indevida de joias recebidas como presentes de autoridades sauditas. Apesar de não poder comentar detalhes do inquérito, que está sob sigilo de justiça, Wassef declarou à imprensa que está sendo alvo de uma "perseguição".

Ao ser questionado sobre o inquérito, o advogado afirmou: "Não posso me manifestar. O inquérito tramita em segredo de justiça e eu respeito a Polícia Federal e o Poder Judiciário."

"A campanha de mentiras, acusações infundadas e ilações de coisas que não existem". Ele alegou ser vítima de desinformação por parte de alguns jornalistas que não se pautam na verdade ao propagar notícias falsas. "É uma covardia. Isso não se faz", ressaltou o advogado.

Ele reiterou a integridade e compromisso com a legalidade, afirmando: "Vou resgatar a honra e a imagem do meu nome. Jamais pratiquei qualquer irregularidade ou ilícito em minha vida."

Questionado sobre se teria aconselhado o ex-presidente Jair Bolsonaro a permanecer em silêncio durante seu próprio depoimento à Polícia Federal, Wassef não abordou diretamente o assunto. Ele destacou que não comenta sobre conversas mantidas com os clientes, mas ressaltou que tanto Jair Bolsonaro quanto o senador Flávio Bolsonaro o apoiaram, enfatizando a lealdade e competência da atuação como advogado.