Estamos recebendo uma enxurrada de informações a respeito do famigerado coronavírus. A mídia, indispensável ao processo social de esclarecimento, tem mostrado números de mortes, como se prevenir... tudo a exaustão. Apenas à guisa de informação, honestamente, não tenho entendido muito bem todo este frenesi em cima de uma gripe. Sim, gripe que, claramente, tem uma facilidade enorme de se espalhar, mas é uma gripe, dita e repetida inúmeras vezes pelo ministro da Saúde e outras autoridades no assunto. Naturalmente, que não sou infectologista, nem mesmo médico, mas ouço, pesquiso em sites sérios e aí começo a perceber que tudo é muito do mesmo. Vamos lá: qual o remédio para combater o coronavírus? Não existe, são as recomendações para a gripe. A sua letalidade? Menos de 2% e geralmente pessoas mais velhas e com alguma problema de saúde pré-existente à infecção.
Continuo: ontem (1/3) as informações são de que após confirmar o segundo caso de infecção (sem morte) pelo novo coronavírus (Covid-19), o Brasil atualizou o número de ocorrências da doença. Segundo o Ministério da Saúde, o país tem 252 casos suspeitos, a maior parte deles em São Paulo (136). Já o número de pessoas afetadas no mundo chegou a 87.565, incluindo 2.990 mortes, em 64 países. Agora veja os números do Brasil da dengue, por exemplo, em 2019: segundo o Ministério da Saúde, foram confirmados 754 mortes, sendo que infectados pelo mosquito foram 1.527.119, isto mesmo mais de um milhão e quinhentos mil. Adiante: no ano passado, só consegui encontrar dados até junho, morreram por gripe no Brasil 339 pessoas, mas ela mata em média 900 pessoas por ano, afirma a Dra. Isabella Ballalai, atual vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
Não entendo porque todos os grandes especialistas ouvidos não noticiam estes números, inclusive como instrumento de mitigação do pânico que está se estabelecendo, além de uma saraivada de notícias falsas, muitas alarmistas e ao meu ver precipitadas, permissa vênia, como as orientações da CNBB para que nas missas não tenham abraços, nem mãos dadas.
Ao ler e ver tudo isto posto nas informações percebo que se estabeleceu o chamado pânico moral, um sentimento de medo, por vezes exagerado, espalhado em um grande número de pessoas de que algum mal que ameaça o bem-estar da sociedade. O pânico moral é um termo tão bem estabelecido, tanto no vocabulário acadêmico quanto no cotidiano, que se tornou amplamente utilizado desde o trabalho de Stan Cohen, no início da década de 1970, que, em verdade, envolvia estudos acerca da reação exagerada da mídia, da polícia ou do público em geral em relação a alguma situação social específica. Todavia, hoje em dia, um pânico moral é uma resposta exagerada a um tipo de comportamento que é visto como um problema social. Reação essa que amplia, e muito, a área de preocupação original.
Assim, cuidemos das nossas águas paradas, pois a dengue tem matado muito por aqui. No demais todas as orientações de cuidado com a higiene, em evitar contaminações, deve ser de ordinário, para o dia a dia, sempre.
Apenas para informação, incrível, mas você sabia que o seu celular tem mais bactéria que sola de sapato? Pois é, assim como o teclado do computador, celular também é um esconderijo para bactérias. A coisa é tão séria que o biomédico Roberto Figueiredo, aquele que fazia o Dr. Bactéria, resolveu fazer um teste. Ele recolheu amostras em celulares usados e na sola dos sapatos. Depois, ele limpa os celulares e faz uma segunda coleta. Tudo é levado para o laboratório e analisado. Acredite: um celular tem mais bactérias do que uma sola de sapato. E mais: um estudo feito pelo Centro Universitário UniMetrocamp, de Campinas (SP) apontam a presença de até 23 mil fungos e bactérias no seu celular, que podem provocar doenças, que vão de micoses, conjuntivite e intoxicações alimentares até infecções respiratórias e urinárias. Então veja quanto você tem que se preocupar...