Inclusão sadia e eficiente: educação

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Inclusão sadia e eficiente: educação

Estudo realizado pela Cortex, baseado na plataforma de inteligência geográfica de mercado Geofusion minerando os dados do Ministério da Educação e o Censo 2022, foi revelado que 78% dos estudantes oriundos do ensino médio cursam universidades particulares, representando 7,3 milhões de pessoas. Considerando apenas àqueles que concluíram o ensino médio em colégios públicos, 49% estão cursando alguma universidade pública, tendo como destaques os estados do Ceará e Pernambuco.

Segundo a pesquisa de dados, hoje são 2 milhões de estudantes no ensino superior no Brasil. E o estado de Pernambuco inclui 29% do ensino médio, seja da escola pública ou privada, nas universidades públicas. E se considerarmos apenas os estudantes do ensino médio que saem de escolas públicas e que tem acesso a universidade pública esse número cresce para 66%.

O Ceará não fica atrás, incluindo 28% dos estudantes do ensino médio em universidade pública. E ao fazermos o corte, entre àqueles que saem das escolas públicas, 62% alcança a instituição pública de ensino superior.

A inclusão dos estudantes do ensino médio de hoje nas universidades públicas por mérito, serão os provedores do amanhã. Nas escolas públicas estão presentes uma gama de diversidade, pessoas que representam todas etnias e gêneros, a única característica em comum é que não gozam de disponibilidade financeira para investimentos em instituições de ensino privado. E a discriminação de fato, pauta sobre o etarismo, pessoas com mais de 60 anos ainda em fase de alfabetização e PCD, por falta de acessibilidade total nas escolas públicas. Essa pesquisa por exemplo, dá um tapa na cara da xenofobia.

O que proponho é uma reflexão sobre esse estudo, Pernambuco e Ceará são estados nordestinos. É uma pena que outros estados dessa mesma região do Brasil não apresentem índices similares. A Bahia conseguiu incluir apenas 30%. Precisamos investir na qualidade da educação no ensino médio com urgência. A educação é a porta de entrada para o ESG, empregabilidade e para o crescimento qualitativo do país.

Se os governantes dos estados quiserem mudar esse quadro, eles conseguem. Basta vontade de fazer, acertando, errando, corrigindo, melhorando, acertando de novo, daí chegaremos a uma educação de qualidade para formação de um ser humano, que consiga se expressar, interpretar, pensar, refletir, viver dignamente, só assim chegaremos a verdadeira equidade, o resto é balela.

E analisando os dados desta pesquisa por outro ângulo, existe uma hipótese que a sociedade brasileira de uma forma geral está abandonando a escolha da universidade pública por insatisfação em relação a sua qualidade de ensino. Reflita! Até terça que vem, Axé!

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