18 estados americanos questionam fim de cidadania por direito de nascença imposto por Trump
Presidente assinou decreto dando fim ao direito de filhos de imigrantes terem cidadania americana
Foto: Reprodução/YouTube/ABC 7 Chicago
18 unidades da federação norte-americana contestaram o decreto do fim da cidadania por direito de nascença nos Estados Unidos, assinado por Donald Trump logo após a posse, na segunda-feira (20).
Anteriormente, o direito da cidadania previa que os filhos de pais imigrantes, mesmo que ilegais, obtivessem a cidadania americana. Agora, Trump determinou que as agências governamentais não emitam mais a documentação, reinterpretando a 14ª Emenda da Constituição norte-americana, que concede cidadania a todas as pessoas nascidas nos Estados Unidos.
Os advogados afirmam que a medida do presidente é uma "tentativa flagrantemente ilegal de privar centenas de milhares de crianças nascidas nos Estados Unidos de sua cidadania com base em sua ascendência".
Ambos os estados que entraram com a ação são do partido democrata, opositores do republicano Trump. As unidades entendem que o presidente não pode ter a patente de "reescrever ou anular a alteração na constituição".
A defesa também afirma que nascem cerca de 150 mil crianças por ano, cujos pais são cidadãos de outros países e que estão de maneira ilegal no país.