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40% dos acidentes aéreos no Brasil ocorreram com aeronaves particulares desde 2011

Percentual de acidentes da aviação regular não chega a 1% do total de ocorrências

Por Da Redação
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40% dos acidentes aéreos no Brasil ocorreram com aeronaves particulares desde 2011

Foto: Pexels

O Brasil registrou 1.824 acidentes aéreos desde 2011, e mais de 40% destes ocorreram com aeronaves particulares, de acordo dados divulgados pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). 

A categoria táxi aéreo, o mesmo tipo de aeronave que causou o acidente na última sexta-feira (5) que vitimou cinco pessoa, entre elas a cantora Marília Mendonça, corresponde a 6,35% dos acidentes contabilizados desde 2011, segundo o Cenipa. 

Entretanto, os aviões regulares - voos comerciais para transporte de passageiros feito pelas companhias aéreas - responde só por 0,87% dos acidentes registrados no período. De 2011 até este ano, foram registrados 16 acidentes. 

De acordo com informações do G1, especialistas pedem cautela com relação aos números divulgados, visto que cada acidente é único e solicita investigação profunda para o estabelecimento de causa e consequência. Ele também afirmam que a aviação geral brasileira é segura, porém os níveis de segurança podem sempre ser aprimorados e melhorados.

A grande diferença dos números de acidentes entre as aeronaves comerciais e particulares, se deve ao fato de que 47% do total dos aviões são particulares, enquanto os aviões comerciais correspondem a 3%, segundo dados de 2020 da Anac. Os serviços de táxi aéreo correspondem a 6% do total. Ou seja, são percentuais próximos dos observados na proporção dos acidentes por segmento da aviação.

"A capilaridade é muito maior na aviação particular. Tem avião que voa de uma fazenda para a outra", exemplifica George William Sucupira, conselheiro da Associação de Pilotos e Proprietários de Aeronaves (Aopa) em entrevista ao G1.

As causas do acidente que matou Marilia Mendonça e mais quatro pessoas ainda estão sob investigação. Documentos mostram que a aeronave acidentada perto de Caratinga (MG) estava habilitada para o serviço de táxi aéreo — que era, de fato, a categoria do voo que levava a cantora.

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