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Saúde

65,5% dos brasileiros relatam problemas relacionados ao sono; mulheres são as mais afetadas

Conclusão é de um novo estudo, feito por cientistas da USP e da Unifesp

Por Da Redação
Ás

65,5% dos brasileiros relatam problemas relacionados ao sono; mulheres são as mais afetadas

Foto: Pexels/Andrea Piacquadio

Segundo estudos, o problema que já existia, se agravou durante a pandemia: a má qualidade de sono dos brasileiros. A conclusão é de um novo estudo, feito por cientistas da USP e da Unifesp e publicado na Sleep Epidemiology, segundo o qual 65,5% da população relata problemas relacionados ao sono.

As mulheres são as mais afetadas. E,  médicos não sabem explicar direito porque, em geral, as mulheres são muito mais afetadas que os homens – um dado que se repete mais ou menos na mesma proporção em várias partes do mundo. Mas há algumas hipóteses. Elas respondem por um terço dos casos, um dado recorrente em outros estudos nacionais e internacionais. Sofrem muito também os viciados em mídias sociais, que não conseguem deixar de lado os smartphones nem na hora de ir para a cama.

Os chamados transtornos do sono são: apneia, síndrome das pernas inquietas, narcolepsia e, o mais comum de todos, insônia. Mas as pessoas podem ter um sono ruim por vários outros fatores, como explicam os especialistas, que podem ir desde depressão e ansiedade até um ambiente barulhento ou um colchão ruim.

O novo trabalho mostrou que os fatores independentes mais citados como responsáveis pela qualidade ruim do sono são: o diagnóstico de insônia, o uso de mídias interativas pouco antes da hora de dormir e a ausência do parceiro na mesma cama. Isso mesmo, os brasileiros dormem pior quando não estão acompanhados.

Embora a coleta de dados para o novo trabalho tenha ocorrido bem no início da pandemia no Brasil, diferentes aspectos, como problemas econômicos, podem ter tido um impacto na qualidade do sono, especialmente para os homens mais jovens, segundo o estudo.

O sono é fundamental para a saúde física, o bem-estar, a performance cognitiva e o funcionamento diário mais básico. Pessoas que não dormem bem têm mais tendência a apresentar problemas cardiovasculares e obesidade. O número total de horas de sono necessárias varia de indivíduo para indivíduo. Alguns precisam de até dez horas, enquanto outros ficam bem com seis horas. Com menos de seis horas de sono, explica Dalva, ainda que a pessoa se sinta bem, já há um impacto na saúde.

O estudo ouviu 2.635 pessoas em todas as regiões do País. 

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