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"65% da primeira geração do Bolsa Família saiu da pobreza", afirma Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social

Wellington Dias destaca avanço e aponta perspectivas promissoras no combate à fome no Brasil

Por Da Redação
Ás

"65% da primeira geração do Bolsa Família saiu da pobreza", afirma Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, enfatizou o sucesso da primeira geração beneficiada pelo programa Bolsa Família, iniciado em 2004. Segundo o ministro, 65% dessas famílias conseguiram superar a condição de pobreza, alcançando um patamar de classe média. A declaração foi feita em entrevista à Record TV. 

Ao abordar a perspectiva de retirar o Brasil do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU), Dias demonstrou otimismo. "Nós vamos sair de novo", afirmou. Ele lamentou o fato de que, segundo a última pesquisa de 2021, ainda existem 33 milhões de brasileiros em situação de fome. Contudo, o ministro enfatizou o compromisso do Brasil com a ONU até 2030 e acredita que os resultados podem surgir antes do previsto.

Dias destacou a preocupação da sociedade brasileira com a questão da fome, ressaltando que a angústia de uma parcela que enfrenta a fome afeta toda a nação. O ministro enfatizou a prioridade do governo em promover a inserção dos beneficiários do Bolsa Família no mercado de trabalho, citando um acordo recente com o setor do café como exemplo bem-sucedido dessa abordagem. "Nós celebramos agora um acordo com o setor do café [...]. E ali, veja, cresceu o número de pessoas com carteira assinada lá no setor do café. Estamos fazendo isso com várias áreas."

Sobre as mudanças no novo Bolsa Família, que entrou em vigor este ano, o ministro esclareceu que ter carteira assinada não implica na perda do benefício. Ele ressaltou que o critério para a saída do programa é a renda proveniente do trabalho, explicando que a renda per capita precisa ultrapassar R$ 660.

Wellington Dias enfatizou a importância de oferecer oportunidades de crescimento econômico para os beneficiários dos programas sociais do governo. Ele destacou que a nova composição do Bolsa Família inclui um contingente com melhor qualificação educacional, com uma parcela significativa de beneficiários que possui ensino médio, técnico e até ensino superior. "Então é dar a mão a essas pessoas. Aqui é uma riqueza do Brasil que, se a gente der a mão a essas pessoas, dando crédito, dando condições de crescer, o Brasil ganha. E quanto mais o Brasil tira pessoas da pobreza, mais também impacta na economia. Isso faz crescer a classe média", afirmou.

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