Editorial

A monetização da gênese das redes sociais

Confira o editorial desta quinta-feira (5)

Por Editorial , Erick Tedesco
Ás

A monetização da gênese das redes sociais

Foto: Divulgação/Pixabay

O TikTok é mesmo a rede social dos jovens, implacável contra as outras já consolidadas do mercado, imbatível quando se trata de conseguir mais usuários que, ao criar perfil, se tornam assíduos e ativos.

É o espelho de uma geração que nasceu com tecnologia em mãos, num mundo acelerado, um colosso em pulverizar ideais, informações e, infelizmente, desinformações e inutilidades, mais do que qualquer outra era.

Em uma competição em que os adversários já entram cientes de uma desvantagem, digamos, natural e latente, mas tudo dentro da normalidade, o jeito é correr por outras metas, e isso é foi a dinâmica posta desde ontem pelo Instagram com sua nova ferramenta: correr atrás das empresas.

A plataforma anunciou mais uma funcionalidade para atrair e engajar cada vez mais empresas e empreendedores na rede social, para ajudar naquele momento em que você está em dúvida do que postar e quer espiar o que a concorrência anda fazendo.

É bem orgânico o processo da nova proposta do Instagram Hub: o usuário da conta comercial vai ver, de acordo com o que selecionou para seu radar, o que perfis similares publicam e patrocinam. Seria a Coca-Cola, antes de lançar uma campanha, abrir uma aba e saber o que a Pepsi fez recentemente. 

O processo é iminente para o futuro da rede social: mais posts patrocinados e mais posts iguais no feed do usuário. Assim como o Facebook, da mesma empresa, o Instagram vira cada vez mais um balcão de negócios e o usuário não comercial, vira cada vez mais um intruso, um algorítimo de casta inferior.

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