A única proposta que o governo passado tinha era de deixar destruir a Amazônia, diz Marina Silva
Segundo a ministra do Meio Ambiente, o governo de Bolsonaro também não tinha propostas para caatinga, pantanal e cerrado
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A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva (Rede), disse nesta quarta-feira (9), que o último governo, gerido pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL), não tinha propostas ambientais para a Mata Atlântica, caatinga, pantanal e serrado, e que o seu objetivo era apenas destruir a Amazônia. A declaração foi feita durante o programa do governo federal "Bom dia, ministra!".
"Eu acho que a gente ficou quatro anos com um governo que não tinha propostas para a Amazônia. Não tinha propostas nem para a Amazônia, nem para o cerrado, a caatinga, a Mata Atlântica e nem o pantanal. A única proposta que tinha era de deixar destruir", afirmou na entrevista.
Marina Silva chegou a comparar as preocupações do antecessor do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e afirmou que o governo do petista montou um plano baseado em quatro eixos. "O de combate às criminalidades, o eixo do ordenamento territorial e fundiário, o eixo das medidas e instrumentos econômicos para incentivar uma nova economia", acrescentou.
A ministra também citou as recentes mudanças promovidas no Brasil ligados ao tema do meio ambiente. "Nós já estamos trabalhando com a bolsa verde, que foi parada no governo anterior. Nós já estamos com um resultado importante de queda de 42% do desmantamento, que antes estava crescendo de forma desenfreada. Nós também já recuperamos todas as políticas, que haviam sido desorganizadas pelo governo passado", disse.
"No nosso governo, em um ano, nós vamos fazer concessões de um milhão de hectares. Isso gera emprego e gera renda", acrescentou ao lembrar que o governo Bolsonaro fez concessões para 400 mil durante todo o mandato.