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Acidentes de trânsito registram queda de 34% em 2021, mesmo com maior circulação

Especialistas avaliam resultado como inesperado, já que neste ano a maioria das cidades diminuiu medidas de restrição

Por Da Redação
Ás

Acidentes de trânsito registram queda de 34% em 2021, mesmo com maior circulação

Foto: Arquivo/Agência Brasil

O afrouxamento das regras de isolamento social, neste ano, tem como efeito a maior circulação de pessoas nas ruas. No entanto, ao contrário do que se esperava, o número de acidentes de trânsitos caiu em comparação com o ano passado.

Uma análise feita pelo Metrópoles, com base em informações do Registro Nacional de Acidentes e Estatísticas de Trânsito, elaborado pela Secretaria Nacional de Trânsito do Ministério da Infraestrutura, mostrou que de janeiro a setembro deste ano, ocorreram 390,7 mil desastres automobilísticos no país— 34% a menos que no mesmo período de 2020, quando foram 595,9 mil.

A queda nas estatísticas de acidente de trânsito é destaque nas maiores capitais do país, como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Fortaleza e Belo Horizonte.

Os especialistas afirmam que os números são surpreendentes. Com a reabertura do comércio e o retorno do funcionamento presencial de órgãos públicos e empresas, a tendência era de aumento no número de acidentes. Eles afirmam que uma série de fatores podem ter influenciado o resultado.

O presidente da Federação Nacional das Associações de Departamentos de Trânsito (Fenasdetran) e do Comitê de Estudos e Ações para o Trânsito e Vida, Mário Conceição, explica que o comportamento das pessoas durante a pandemia impactou o trânsito.

“Um exemplo clássico é o funcionamento de bares e restaurantes. Com limitação de horário e de lotação, menos pessoas saíram, menos pessoas beberam e dirigiram”, pondera Conceição.

Outro fator é o uso de aplicativos de transporte de passageiros, como Uber e 99. “A partir do momento em que as pessoas passam a usar os aplicativos e deixam o carro em casa, diminuem os riscos de acidente. E não podemos deixar de avaliar: o preço da gasolina também interfere”, conclui.

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